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    Biden e Kamala monitoram ataques do Irã contra Israel na Sala de Crise da Casa Branca

    Governo americano também está recebendo atualizações frequentes da equipe de segurança nacional

    Arlette Saenzda CNN

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a vice-presidente Kamala Harris, estão monitorando o ataque do Irã contra Israel na Sala de Crise na Casa Branca, publicou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Sean Savett, no X (antigo Twitter).

    Além disso, mais cedo nesta terça-feira (1°), o Hezbollah afirmou ter lançado uma série de foguetes em direção a Israel. As Forças de Defesa de Israel confirmaram que as sirenes soaram em Tel Aviv, colocando a população em alerta máximo.

    Savett escreveu que o governo dos EUA também está recebendo atualizações frequentes da sua equipe de segurança nacional. O presidente “instruiu as forças armadas dos EUA a ajudar na defesa de Israel contra os ataques e a abater mísseis que visam Israel”, acrescentou.

    Na manhã desta terça, os Estados Unidos haviam alertado Israel que o Irã estava pronto para lançar um ataque, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto.

    Irã teria lançado ao menos 180 projéteis

    A estimativa inicial do Exército israelense é que o Irã disparou 180 “projéteis” contra Israel.

    “Neste momento, entendemos que foram aproximadamente 180 projéteis”, disse um porta-voz das Forças de Defesa de Israel à CNN.

    “Mas isso não é definitivo, e (é) uma estimativa inicial”, adicionou.

    Reação do Irã sobre ataque

    A Missão Iraniana nas Nações Unidas disse nesta terça-feira (1) que a resposta de Teerã “foi devidamente executada”, ao se referir sobre o ataque com mísseis lançado contra Israel.

    “A resposta legal, racional e legítima do Irã aos atos terroristas do regime sionista — que envolveu alvejar cidadãos e interesses iranianos e infringir a soberania nacional da República Islâmica do Irã — foi devidamente executada”, afirmou a Missão Permanente da República Islâmica do Irã nas Nações Unidas em uma publicação no X.

    A missão disse que se Israel “ousar responder ou cometer mais atos de malevolência, uma resposta subsequente e esmagadora ocorrerá”.

    Em meio ao bombardeio, a agência estatal do Iraque disse que o país fechou o espaço aéreo.

    Entenda o conflito no Oriente Médio

    O ataque do Irã contra Israel acontece em meio à guerra entre o Exército israelense e o Hezbollah, grupo paramilitar libanês apoiado pelo governo iraniano.

    A ofensiva ocorre um dia após o Exército de Israel iniciar uma “operação terrestre limitada” no Líbano.

    Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões no país vizinho. No dia 23 de setembro, o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

    Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

    A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

    chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto em um ataque aéreo israelense em Beirute, conforme confirmado pelo próprio grupo.

    Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

    Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

    No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

    Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.

    Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

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