EUA estudam implantar sistema de comprovação de vacinação
Ideia do governo norte-americano é que o país volte ao normal até o Natal; setores da Casa Branca e grupos de tecnologia trabalham no desenvolvimento do sistema
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O governo Biden está trabalhando no desenvolvimento de um sistema em que pessoas consigam comprovar que foram vacinadas contra o novo coronavírus, de acordo com um funcionário de alto escalão do governo.
Várias secretarias governamentais e agências da Casa Branca estão envolvidas em conversas e reuniões de planejamento, já que esse tipo de sistema impactará não apenas vários setores do governo, como também a vida de muitas pessoas, disse o funcionário.
Na semana passada, durante sua primeira coletiva de imprensa, Biden disse que os Estados Unidos devem atingir 200 milhões de doses aplicadas das vacinas contra a Covid-19 até o 100º dia do seu mandato.
A previsão do presidente Joe Biden é que os Estados Unidos consigam voltar ao normal no Natal.
À medida que mais americanos são vacinados, os comprovantes de vacina vão se tornando essenciais. Os “passaportes de vacina”, como estão sendo chamados, podem ser a resposta necessária para o retorno à normalidade.
Alguns setores, como o de viagens, têm pedido pelo desenvolvimento de um sistema uniforme mundial, já que o consenso entre governos de todo o mundo facilita a migração entre fronteiras.
Os planos do governo foram relatados pela primeira vez pelo jornal The Washington Post. A administração de Biden defende que o governo federal não deveria se envolver em esforços para criar um sistema de passaporte de vacina para verificar se as pessoas foram vacinadas.
No entanto, o jornal relatou que o esforço “foi conduzido em grande parte pelos braços do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, incluindo um escritório dedicado à tecnologia da informação em saúde”, disseram os cinco funcionários que falaram sob condição de anonimato.
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Segundo um funcionário, quem coordenou esta articulação na Casa Branca foi Jeff Zients, funcionário do governo responsável pelas ações de combate ao vírus.
“Nosso papel é basicamente ajudar a garantir que quaisquer soluções nesta área sejam simples, gratuitas, acessíveis – no digital ou no papel – e projetadas desde o início para proteger a privacidade das pessoas”, disse Zients no início deste mês, de acordo com o jornal.
A CNN informou anteriormente que várias empresas e grupos de tecnologia começaram a desenvolver aplicativos e sistemas para smartphones para que os indivíduos carreguem detalhes de seus testes e vacinação contra a Covid-19, criando assim credenciais digitais que podem ser mostradas ao entrar em shows, estádios, cinemas, escritórios e até em outros países.
No entanto, o uso desse tipo de “passaporte” é restritivo, já que há ainda uma grande parcela da população que ainda não usa ou tem acesso a smartphones.
Algumas empresas também estão desenvolvendo um cartão inteligente que atinge um meio-termo entre os certificados de vacina em papel tradicionais e uma versão online.
(Esse texto é uma tradução. Para ler a versão original, em inglês, clique aqui.)