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    EUA continuarão sendo um parceiro ativo e engajado no Oriente Médio, diz Biden

    Biden pediu aos líderes reunidos em uma cúpula árabe que vejam os direitos humanos como uma poderosa força de mudança econômica e social

    Presidente dos Estados Unidos Joe Biden encontra-se com o presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohammed bin Zayed Al Nahyan
    Presidente dos Estados Unidos Joe Biden encontra-se com o presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohammed bin Zayed Al Nahyan UAE Presidential Court/Handout/Anadolu Agency via Getty Images

    Steve HollandJarrett Renshawda Reuters

    em Jeddah

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse neste sábado (16) que o país continuará sendo um parceiro ativo e engajado no Oriente Médio. Biden pediu aos líderes reunidos em uma cúpula árabe que vejam os direitos humanos como uma poderosa força de mudança econômica e social.

    “Os Estados Unidos estão investidos na construção de um futuro positivo da região, em parceria com todos vocês – e os Estados Unidos não vão a lugar nenhum”, disse Biden aos líderes árabes em um discurso de abertura da cúpula.

    Biden está buscando iniciar um novo capítulo no envolvimento dos EUA no Oriente Médio, esperando superar os conflitos militares do país e, em vez disso, pressionar por uma região que respeite os assuntos internos das nações individuais, mas busque integração econômica e defesas compartilhadas em meio a preocupações com o Irã.

    Biden, em sua primeira viagem ao Oriente Médio como presidente, concentrou-se na cúpula planejada para sábado com seis países do Golfo e Egito, Jordânia e Iraque, enquanto minimiza uma reunião com o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman.

    Esse encontro atraiu críticas nos Estados Unidos sobre o histórico de violações de direitos humanos no país, principalmente o assassinato brutal do jornalista do Washington Post e crítico da Arábia Saudita Jamal Khashoggi. A inteligência dos EUA acredita que o príncipe herdeiro estava por trás do assassinato, uma alegação que ele nega.

    As relações entre o Egito e os Estados Unidos também foram difíceis nos primeiros meses da presidência de Biden em meio a diferenças sobre direitos humanos, antes que os esforços do Egito para intermediar um cessar-fogo em Gaza em maio de 2021 levassem a um reengajamento.

    Biden diz que a liberdade de imprensa e os direitos democráticos podem resultar em críticas pungentes, mas a capacidade de falar abertamente e trocar ideias livremente é o que impulsiona a inovação.

    “Instituições responsáveis ​​que são livres de corrupção e agem de forma transparente e respeitam o estado de direito são a melhor maneira de gerar crescimento, responder às necessidades das pessoas e, acredito, garantir justiça”, disse Biden.

    Biden viajou para a Arábia Saudita na esperança de fechar um acordo sobre a produção de petróleo para ajudar a reduzir os preços da gasolina, que estão levando a inflação às maiores altas em mais de 40 anos e derrubando seus números nas pesquisas.

    No entanto, ele deixará a região de mãos vazias e espera que seus esforços diplomáticos levem o grupo da Opep+ a aumentar a produção quando se reunirem em 3 de agosto.

    “Estou ansioso para ver o que está por vir nos próximos meses”, disse Biden.

    (Com informações de Yasmin Hussein, edição de Jane Merriman e Helen Popper)