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    EUA estudam opções para treinar ucranianos no uso de “drones-kamikaze”

    Exército americano enviou armamento não tripulado com grande poder destrutivo após pedido ucraniano

    Jeremy Herb e Michael Conteda CNN

    O Pentágono está examinando opções de como pode treinar mais forças ucranianas para usar drones Switchblade que os americanos estão fornecendo aos militares ucranianos, de acordo com um alto oficial da defesa.

    Treinamentos futuros podem ocorrer com as tropas dos Estados Unidos que se mobilizaram para reforçar o flanco leste da Otan nos últimos meses em meio ao ataque da Rússia à Ucrânia, disse a autoridade a repórteres na quarta-feira (13).

    O Pentágono estava analisando “uma gama de opções” para treinar as forças da Ucrânia para usar os drones Switchblade e outros sistemas de armas, disse o funcionário, além dos treinamentos que ocorreram com ucranianos que já estavam nos Estados Unidos para compromissos previamente agendados.

    O Switchblade é um tipo de armamento não tripulado também conhecido como drone-kamikaze, pois se lança ao alvo e é destruído, causando grandes danos ao oponente.

    Uma opção de treinamento seria as tropas que estão no flanco leste da Otan, disse o oficial, acrescentando que nenhuma decisão foi tomada ainda.

    “Aumentamos absolutamente nossa capacidade nesses países do flanco leste”, disse a fonte.

    “Soldados com vários conjuntos de capacidades e várias habilidades profissionais, seja artilharia, mísseis de longo alcance, defesa aérea, infantaria, blindagem – você escolhe. E, portanto, se houver necessidade de treinamento adicional em qualquer sistema fornecido à Ucrânia, analisaremos uma série de opções de como esse treinamento poderia ser feito.”

    Além disso, o alto funcionário disse que os EUA continuam a ver “questões de moral significativas” entre as forças russas. Segundo ele, os Estados Unidos têm provas recentes de que as tropas russas “ficaram desiludidas com esta guerra, não foram devidamente informadas, não foram devidamente treinadas, não estavam prontas, não apenas fisicamente, mas não estavam mentalmente preparadas para o que estavam prestes a fazer.”

    Os EUA também têm indicações de que os oficiais russos estão “frustrados com o desempenho de suas tropas, frustrados com o desempenho de seus colegas”, disse o oficial.

    O funcionário também lembrou aos repórteres em uma ligação de fundo que “quase metade” das forças russas invasoras são “recrutas que não recebem muito treinamento”.

    “Então, ainda há problemas de moral e coesão de unidade que estão atormentando os russos, mesmo que agora tentem reaparelhar, reabastecer e se concentrar em uma área geográfica mais concentrada”, disse o funcionário.

     

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