EUA acusam Maduro e líderes chavistas de narcoterrorismo
Com isso, o regime de Nicolás Maduro se junta à lista que reúne Coreia do Norte, Irã, Sudão e Síria
O governo dos Estados Unidos acusou nesta quarta-feira, 26, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de narcoterrorismo e ofereceu uma recompensa de US$ 15 milhões pelo presidente.
Outros membros de alto escalão do regime chavista também estão na mira do Departamento de Justiça, como o ex-vice-presidente Tarek Aissami e o general Hugo Carvajal, líder do serviço secreto, além do homem forte do chavismo, Diosdado Cabello.
A CNN noticiou originalmente que o Departamento de Estado designou a Venezuela como um estado patrocinador do terrorismo, depois de cinco fontes que acompanham a questão terem confirmado a informação. No entanto, o Departamento de Estado declarou que essa decisão não foi tomada.
A decisão foi tomada, segundo o Departamento de Justiça, em consequência da ligação do regime com o narcotráfico e guerrilhas que atuam na fronteira com a Colômbia.
Com isso, Washington amplia as potenciais sanções que podem ser implementadas contra o governo chavista.
“O povo venezuelano merece um governo transparente e responsável, que sirva aos propósitos do povo e não traia sua confiança”, disse o secretário de Estado, Mike Pompeo. “O governo americano está comprometido em ajudar os venezuelanos a restaurar a democracia por meio de eleições livres.”