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    EUA acusam chineses de disseminar desinformações; China rebate afirmação americana

    Relatório dos EUA alega que China gasta milhares de milhões de dólares por ano na manipulação de informação estrangeira

    Mengchen ZhangTeele RebaneHeather Chenda CNN

    O Departamento de Estado dos Estados Unidos divulgou um relatório acusando o governo chinês de expandir os esforços de desinformação. A China rebateu dizendo que essa informação é “a própria desinformação”, afirmou no sábado (30) o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Pequim.

    A pasta reagiu após o governo americano ter divulgado nesta semana um relatório impressionante no qual acusava o governo chinês de expandir os esforços para controlar a informação e disseminar propaganda e desinformação que promovem o “autoritarismo digital” na China e em todo o mundo.

    O relatório dos EUA, divulgado na quinta-feira (28) pelo Centro de Engajamento Global, alegou que a China gasta milhares de milhões de dólares por ano na manipulação de informação estrangeira e alertou que o líder chinês Xi Jinping tinha “ampliado significativamente” os esforços para “moldar o ambiente de informação global”.

    Também destacou as preocupações dos EUA sobre a China como principal concorrente militar e principal rival na batalha pelas ideias e pela desinformação global.

    Dois dias depois, a China reagiu.

    “O centro relevante do Departamento de Estado dos EUA que elaborou o relatório está envolvido em propaganda e infiltração em nome do ‘engajamento global’ — é uma fonte de desinformação e o centro de comando da ‘guerra de percepção’”, disse o ministério no sábado.

    Referindo-se às guerras no Iraque e na Síria, bem como aos relatórios dos EUA alegando abusos dos direitos humanos em Xinjiang, na China, como exemplos, o ministério afirmou que os EUA são “um ‘império de mentiras’ por completo”.

    “Não importa o quanto os EUA tentem atribuir o rótulo de desinformação a outros países, cada vez mais pessoas no mundo já perceberam a feia tentativa dos EUA de perpetuar a sua supremacia, tecendo mentiras nas ‘roupas novas do imperador’ e difamando os outros”, completou o ministério chinês.

    Veja também: China confirma ausência de Xi Jinping no G20 em meio a tensões com a Índia

     

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