“Estou sem-teto, não tenho nada, mas os cães estão a salvo”, diz ucraniana
Casal de ucranianos foge da guerra com mais de 20 animais de estimação
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Um cachorro e um carrinho são vistos enquanto civis deixam a cidade de Irpin durante a evacuação durante a Guerra Rússia-Ucrânia, em 7 de março de 2022 (Foto de Andrea Filigheddu/NurPhoto via Getty Images) • NurPhoto via Getty Images
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Malas e um cachorro na Estação Ferroviária Ocidental depois que as pessoas cruzaram a fronteira em Zahony-Csap enquanto fogem da Ucrânia em 7 de março de 2022 em Budapeste, Hungria. A Hungria tem sido o segundo destino mais visado para os refugiados da Ucrânia depois que a Rússia iniciou um ataque em larga escala à Ucrânia em 24 de fevereiro (Foto de Janos Kummer/Getty Images) • Getty Images
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Gatos da Ucrânia são vistos em gaiolas em 'Ada', uma clínica de animais de estimação que oferece abrigo e assistência veterinária para animais que perderam suas casas e donos durante os ataques russos à Ucrânia, em Przemysl, Polônia em 6 de março de 2022 (Foto de Beata Zawrzel/Agência Anadolu via Getty Images) • Anadolu Agency via Getty Images
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Um homem carrega seu cachorro enquanto foge lutando em Irpin através de uma ponte destruída depois que as forças russas entraram na cidade em 07 de março de 2022 em Irpin, Ucrânia (Foto por Chris McGrath/Getty Images) • Getty Images
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Uma pessoa carrega um gato enquanto civis continuam fugindo de Irpin devido a ataques russos em curso durante a queda de neve, em 08 de março de 2022. (Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images) • Anadolu Agency via Getty Images
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Um homem carrega seu cachorro enquanto foge de Irpin através de uma ponte destruída depois que as forças russas entraram na cidade em 07 de março de 2022 (Foto por Chris McGrath/Getty Images) • Getty Images
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Quando a guerra chegou até a cidade de Irpin, a ucraniana Anastasia e seu marido decidiram fugir levando seus 19 cães, gatos e um hamster. À CNN, a mulher contou que sempre gostou e teve cães a vida toda, por isso não houve dúvidas de que os animais de estimação deveriam acompanhá-los na fuga a pé para Kiev.
“Havia dois cães em suas cadeiras de rodas. Outro, sem patas traseiras, não queria andar de cadeira de rodas. Ele viajou parte do caminho em meus braços e parte do caminho andou em seus tocos”, disse ela à CNN.
“Eu só conseguia pensar que eram os cães que me faziam continuar e não tinha certeza se poderia reduzir o ritmo e parar em frente ao rio. Quase todos os cães são grandes, com mais de 10 quilos.” No início, os cães ficaram assustados com as grandes multidões e tentaram voltar para casa, relata Anastasia.
Mas a ucraniana acrescentou que os animais não estão mais com medo dos sons da guerra, tendo se acostumado com o barulho constante de bombardeios e explosões.
Um motorista voluntário encontrou o grupo do outro lado da ponte, levando-os para um local seguro.
“Nossa defesa territorial ajudou muito. Eles correram até nós, pegaram cães velhos e deficientes, transportadores de gatos e um hamster e os trouxeram em um carro”, descreveu a ucraniana.
“Infelizmente, quatro dos meus cães se perderam, mas um deles foi encontrado e adotado pela defesa territorial”.
Anastasia e seus cães estão atualmente vivendo em um pequeno abrigo de gatos perto de Kiev, mas devem ser levados para a Polônia e a República Tcheca.
“Estou sem casa, não tenho nada, mas os cães estão a salvo”, completou.