Estados Unidos autorizam início do uso emergencial da vacina da Moderna
Decisão do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) permite que segundo imunizante seja aplicado já a partir desta segunda-feira (21)
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos aprovou o início do uso emergencial da vacina contra a Covid-19 produzida pela farmacêutica Moderna no país. O imunizante é o segundo aprovado para distribuição no país.
Em nota, o CDC informou que com uma segunda vacina aprovada para uso no país, o Comitê Consultivo de Práticas de Imunização (ACIP, na sigla em inglês) vai orientar novos grupos a começarem a ser vacinados.
Um total de 6 milhões de doses da vacina da Moderna começa a ser enviado a 3.700 postos de imunizante ainda neste domingo (20). A expectativa é que a vacinação com o segundo imunizante aprovado comece já nesta segunda-feira (21).
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Os Estados Unidos já iniciaram a vacinação contra a Covid-19 no país, utilizando o imunizante produzido pela Pfizer e pela BioNTech. Entre os imunizados, o vice-presidente do país, Mike Pence.
O diferencial da vacina da Moderna é não necessitar de congeladores super potentes, como é o caso do imunizante Pfizer/BioNTech. A expectativa é que a vacina recém-aprovada seja direcionada para locais onde essa infraestrutura não está disponível, fora dos grandes centros e em postos de saúde regionais.
Moderna e Pfizer: Semelhanças e diferenças
Assim como a vacina da Pfizer, a da Moderna é feita usando o RNA mensageiro, ou mRNA, que é uma receita genética para fazer um pedaço dos espinhos que caracterizam o aspecto externo do coronavírus.
Uma vez injetado, o sistema imunológico da pessoa vacina produz anticorpos contra os espinhos. Se uma pessoa vacinada for exposta posteriormente ao coronavírus, esses anticorpos devem estar prontos para atacar o vírus.
Mas existem algumas diferenças importantes. A mais crucial é que a vacina da Moderna pode ser armazenada em freezers normais e não requer uma rede de transporte superfria, tornando-a mais acessível para instalações menores e comunidades locais.
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Tanto a vacina da Moderna quanto a da Pfizer-BioNTech mostraram níveis de eficácia semelhantes e expressivos, de quase 95%.
“Elas parecem ser mais ou menos equivalentes”, afirmou o doutor Paul Offit, membro do comitê consultivo de vacinas da FDA, durante uma aparição no programa New Day da CNN norte-americana na terça-feira (15).
A vacina da Moderna é administrada em duas doses de 100 microgramas aplicadas com 28 dias de intervalo. A vacina da Pfizer é administrada em duas doses de 30 microgramas, aplicadas com 21 dias de intervalo.