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    Espanha: manifestantes e policiais entram em confronto após reeleição de Sánchez

    Protestos em Madri contra o acordo firmado entre Pedro Sánchez com partidos separatistas catalães completam duas semanas

    Belen CarrenoEmma Pinedoda Reuters , Madri, Espanha

    Pela 14ª noite consecutiva, cerca de 4.000 manifestantes se reuniram em frente à sede nacional do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), no centro de Madri, segundo funcionários do governo.

    As tensões aumentaram depois que os manifestantes atiraram latas de cerveja, garrafas, fogos de artifício e foguetes contra a polícia e jornalistas. Eles chamaram os agentes de “cães de Sánchez” e acusaram a imprensa espanhola de manipular a opinião pública.

    Grupos de homens vestindo balaclavas exibiam bandeiras da ditadura de Franco ou estampavam símbolos de extrema direita e nazismo.

    A multidão gritou desde palavras de ordem contra imigrantes muçulmanos até ao hino do movimento fascista Falange, cantado enquanto faziam saudações romanas.

    Os confrontos entre os manifestantes e a polícia de Madri começou por volta da meia-noite no horário local.

    Os agentes, vestidos com equipamento de choque, reagiram disparando projéteis de espuma dura e gás lacrimogêneo.

    Os conflitos se espalharam pelas ruas vizinhas, com manifestantes ateando fogo às lixeiras.

    As autoridades disseram que pelo menos 10 pessoas foram presas nos tumultos.

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