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    Entidades tentam retirar civis de Mariupol, na Ucrânia

    Primeiro comboio com cerca de 100 pessoas deixou a região no fim de semana; ministro das Relações Exteriores da Ucrânia admite que a operação é "muito frágil"

    Mariana Janjácomoda CNN

    Em Nova York

    Organizações internacionais se esforçam para retirar todos os civis refugiados no distrito industrial de Mariupol, no sul da Ucrânia, uma das áreas mais devastadas durante a guerra com a Rússia.

    O primeiro comboio com cerca de 100 pessoas deixou a região no fim de semana. O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, admite que a operação é “muito frágil”. Há relatos de bombardeios mesmo durante o período de funcionamento dos corredores humanitários

    Mas enquanto alguns civis se reencontram com familiares e comemoram terem conseguido ir para áreas mais seguras do país, outros continuam presos na cidade.

    O prefeito de Mariupol, Vadym Boichenko, disse nesta segunda-feira (2) que o processo está muito difícil e que os russos estão criando obstáculos para as saídas dos civis.

    Uma autoridade militar ucraniana também disse que a usina de Azovstal está sob ataques constantes depois da saída dos civis –e que ainda há pessoas que não conseguiram sair do complexo, e estão em condições precárias, sem ter o que comer.

    Ainda na segunda-feira, um ataque de mísseis atingiu a cidade portuária de Odessa, na região sudoeste da Ucrânia.

    Segundo autoridades do país, o ataque atingiu uma área residencial da cidade e danificou uma igreja.

    No fim de semana, a Ucrânia recebeu uma visita surpresa da presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi.

    Ela se encontrou com o presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, em Kiev, capital do país. E disse que os Estados Unidos estarão ao lado da Ucrânia até o fim da luta. Essa foi a mais recente visita de uma autoridade americana de alto escalão país.

    No momento em que a guerra na Ucrânia entra em uma nova fase, os Estados Unidos tentam reforçar a ideia de união com a Ucrânia e os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) com essas viagens de autoridades. Na quinta-feira (5), a primeira-dama, Jill Biden, viaja em direção à Romênia e à Eslováquia para falar sobre a crise humanitária.

    Apesar das visitas, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o presidente americano, Joe Biden, “amaria” ir à Ucrânia, mas não há planos para isso no momento.

    Nesta semana, o Congresso americano também continua as discussões sobre a proposta de Biden de enviar US$ 33 bilhões à Ucrânia, que inclui assistência militar e humanitária. A liberação está nas mãos do Congresso, e há algumas discordâncias sobre qual valor deve ser fornecido.