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    Enquanto vírus estiver à solta, há risco, diz Biden sobre doação de vacinas

    Presidente dos EUA anunciou doação de 500 milhões de doses da vacina da Pfizer a 92 países; o Brasil não está incluso

    Renato Barcellos, da CNN, em São Paulo

    Durante o anúncio da doação de 500 milhões de doses da Pfizer a 92 países pobres, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quinta-feira (10) que vai fazer tudo que puder para “vacinar o mundo contra a Covid-19“.

    Na avaliação do democrata, a imunização mundial contra o coronavírus “também é do interesse dos Estados Unidos, porque enquanto o vírus estiver à solta no mundo, há risco de novas mutações”.

    No discurso, Biden fez questão de afirmar que a doação — da qual o Brasil não foi contemplado — será feita sem nenhum “comprometimento”. “Não há uma pressão para concessões ou favores. Estamos fazendo isso para salvar vidas, para acabar com essa pandemia e ponto final”.

    Segundo o presidente dos EUA, a presença da Covid-19 diminui o crescimento econômico e enfraquece os governos. Biden ressaltou ainda que “as evidências estão cada vez mais claras” de que a “chave” para a reabertura e a retomada da economia é a vacinação das pessoas.

    “Nosso programa de vacinação permitiu a recuperação da economia na maior crise do século. Mais de dois milhões de empregos criados nos últimos meses e um declínio histórico na taxa de desemprego”, ressaltou.

    O anúncio foi feito um dia antes da reunião da cúpula do G7 em Cornualha, na Inglaterra. Biden embarcou para o Reino Unido nesta quarta-feira (9) em sua primeira viagem ao exterior desde que tomou posse. Esta será uma missão de oito dias para reparar os laços tensionados durante a era Trump e reformular as relações com a Rússia.

    Joe Biden, presidente dos Estados Unidos
    Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, anuncia doação de 500 milhões de doses de vacina contra Covid-19
    Foto: Reprodução/CNN Brasil (10.jun.2021)

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