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    Em resposta a protestos, governo cubano realiza comício em Havana neste sábado

    O governo reconheceu algumas falhas esta semana, mas, no geral, culpou “contra-revolucionários” financiados pelos EUA

    Nelson Acosta, da Reuters

    Raúl Castro estava entre milhares de pessoas que compareceram a um comício organizado pelo governo em Havana, neste sábado (17), para denunciar o embargo comercial e reafirmar seu apoio à revolução de Cuba, uma semana depois de protestos sem precedentes que abalaram o país comunista.

    Apoiadores do governo se reuniram na avenida à beira-mar da cidade antes do amanhecer, com bandeiras de Cuba e fotos do falecido líder revolucionário Fidel Castro e seu irmão Raúl. Esse último se aposentou como líder do Partido Comunista em abril, mas prometeu continuar lutando pela revolução como um “soldado”.

    O comício foi uma reação às manifestações que eclodiram ao redor do país no último domingo, entre uma generalizada escassez de bens básicos, cobranças de direitos políticos e o pior surto de coronavírus na nação desde o começo da pandemia.

    Raul Castro, chefe do Partido Comunista, ao lado do presidente de Cuba (arquivo)
    Raul Castro (direita), o chefe do Partido Comunista de Cuba, ao lado do presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel, durante evento em Havana, 1º de maio (foto de arquivo)
    Foto: Sven Creutzmann/Mambo photo/Getty Images

     

    O governo reconheceu algumas falhas esta semana, mas, no geral, culpou “contra-revolucionários” financiados pelos EUA explorando a crise econômica causada pelas sanções norte-americanas pelos protestos.

    Pouco antes do comício começar oficialmente em Havana, autoridades retiraram um homem gritando slogans contra o governo, incluindo “liberdade”, do público.