Em nova atividade, vulcão volta a ameaçar prédios e plantações nas Ilhas Canárias
O fluxo rápido de lava do vulcão Cumbre Vieja continua a causar estragos em prédios e plantações até desembocar no oceano
Novos tubos de lava do vulcão Cumbre Vieja, na ilha espanhola de La Palma, estão despejando lava derretida colina abaixo a velocidades de até 1 metro por desde segunda-feira (29), de acordo com o Instituto de Vulcanologia das Ilhas Canárias.
Mais abaixo na montanha, no lado oeste da ilha, próximo à costa da África, a lava continua a ameaçar os prédios remanescentes na cidade de La Laguna, que foi evacuada há mais de um mês.
A igreja da cidade está agora a apenas um quilômetro do maior fluxo de lava, que avança em direção ao Oceano Atlântico, de acordo com um mapa divulgado nesta terça-feira (30) pelo comitê de crise de vulcões do governo das Ilhas Canárias.
As erupções começaram em 19 de setembro e não pararam desde então.
A lava já atingiu o Atlântico em dois locais na costa oeste da ilha, caindo de falésias diretamente no oceano para, em seguida, se somar à costa.
Segundo o comitê que acompanha os efeitos da erupção, a região costeira já possui 48 hectares de aterro de lava, mas destruiu muito mais: 1.134 hectares, um terço dos quais são terras agrícolas.
O fluxo de lava destruiu plantações de banana e abacate, vitais para a economia da ilha, além de mais de 1.200 casas e 300 outros edifícios, disse o comitê.
Mais de 6 mil pessoas foram deslocadas na ilha, que tem uma população de cerca de 80 mil pessoas.
La Palma é uma das menores Ilhas Canárias da Espanha, localizada próxima à costa oeste de Marrocos.
(Texto traduzido. Leia o original aqui.)