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    Em meio à crise do combustível, Cazaquistão nomeia novo primeiro-ministro

    Alikhan Smailov havia feito parte do último gabinete, dissolvido na quarta-feira (5) após protestos violentos no país da Ásia Central

    Veículo queimado durante protesto em Almaty, no Cazaquistão
    Veículo queimado durante protesto em Almaty, no Cazaquistão , Cazaquistão06/01/2022 REUTERS/Pavel Mikheyev

    Da Reuters

    O presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev, nomeou Alikhan Smailov para primeiro-ministro nesta terça-feira (11).

    A Câmara Baixa do Parlamento rapidamente confirmou a nomeação de Smailov durante uma sessão transmitida ao vivo pela televisão estatal.

    Smailov, de 49 anos, havia ocupado o cargo de vice-primeiro-ministro no gabinete anterior de Tokayev, que foi desfeito na semana passada em meio aos violentos distúrbios no país da Ásia Central.

    Todo o gabinete do Cazaquistão apresentou pedido de renúncia na quarta-feira (5), que foi aceito pelo presidente do país. O pedido aconteceu depois do agravamento do confronto entre o governo e manifestantes.

    Os protestos começaram na província produtora de petróleo de Mangistau no domingo (2) por conta do aumento do preço do preço do gás liquefeito de petróleo, um combustível popular no país.

    As forças de segurança do Cazaquistão detiveram 9.900 pessoas devido aos distúrbios, disse o Ministério do Interior do Cazaquistão nesta terça-feira.

    Participação russa

    Na última quinta-feira (6), a Rússia enviou tropas para o Cazaquistão para dissipar o levante no país após a violência se espalhar por todo o território.

    Os protestos no país da Ásia Central são mais uma crise entre os países da antiga União Soviética que tem a participação da Rússia.

    Na Ucrânia, há mobilização de tropas russas na fronteira em um movimento para evitar que o país, que faz fronteira com a Rússia, entre na Otan e coloque os Estados Unidos às portas de seu histórico algoz internacional.

    Reportagem de Tamara Vaal; redação de Olzhas Auyezov; edição de Muralikumar Anantharaman, da Reuters