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    Em 9 dias, 300 pessoas foram mortas em campo de refugiados em Gaza, diz governo local

    Civis, militares e até forças da ONU são cada vez mais atingidos à medida que conflito se agrava na região

    Da CNN

    Cerca de 300 pessoas foram mortas no campo de refugiados de Jabalya, no norte de Gaza, desde o início da última operação terrestre israelense na área, nove dias atrás, informou o Gabinete de Imprensa do Governo de Gaza no domingo (13).

    O escritório disse que os combates pesados ​​significaram que os socorristas ainda não conseguiram recuperar dezenas de pessoas que foram mortas na área, deixando corpos em decomposição nas ruas e prédios. Muitos civis disseram à CNN Internacional que era muito perigoso evacuar suas casas.

    Tensão no Líbano

    Três mesquitas no sul do Líbano foram atingidas por fogo israelense, deixando-as parcial ou totalmente destruídas, em meio a hostilidades entre o Hezbollah e Israel.

    Vídeos postados nas redes sociais e geolocalizados pela CNN mostraram uma pilha de escombros onde antes ficava o minarete da mesquita Kfar Tebnit.

    Os militares israelenses também expandiram seus alertas de evacuação para moradores de mais 21 vilarejos no sul do Líbano no domingo, pedindo que eles se mudassem mais para o norte do país, enquanto o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, alertou a ONU que as forças de paz da UNIFIL no Líbano estão em “perigo”, pedindo ao secretário-geral Antonio Guterres que as retire.

    Separadamente, na manhã de domingo, quatro voluntários da Cruz Vermelha Libanesa ficaram feridos em um duplo ataque aéreo israelense contra uma casa em Srebbine, no sul do Líbano, informou a organização.

    Pelo menos dois soldados israelenses ficaram gravemente feridos durante operações de combate no sul do Líbano, disseram as Forças de Defesa de Israel (IDF) no domingo.

    Os militares também disseram que capturaram um combatente do Hezbollah enquanto invadiam um dos túneis e esconderijos do grupo no sul do Líbano.

    Irã

    O Irã não tem “linhas vermelhas” na defesa de seus interesses, disse o ministro das Relações Exteriores do país, Seyed Abbas Araghchi, no domingo.

    “Embora tenhamos feito esforços tremendos nos últimos dias para conter uma guerra total em nossa região, digo claramente que não temos linhas vermelhas na defesa de nosso povo e interesses”, disse Araghchi em uma publicação nas redes sociais, também criticando as entregas de armas dos EUA a Israel.

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