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    Eleições nos EUA, PEC da Transição e mais de 8 de novembro

    População dos Estados Unidos vai às urnas nesta terça-feira (8) para as eleições de meio de mandato — conhecidas, no país, como “midterms —, que colocam em jogo a maioria que os democratas asseguram no Congresso

    Joe Biden em seu primeiro discurso ao Congresso dos EUA
    Joe Biden em seu primeiro discurso ao Congresso dos EUA Jonathan Ernst-Pool/Getty Images

    CNN Brasil

    As eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, que definirão qual partido controlará o Congresso até o fim do governo de Joe Biden, e a discussão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice Geraldo Alckmin (PSB) sobre a definição da forma e o tamanho da PEC da Transição estão entre os destaques desta terça-feira (8).

    Eleições legislativas nos EUA definem controle do Congresso e futuro do governo Biden

    A população dos Estados Unidos vai às urnas nesta terça-feira (8) para as eleições de meio de mandato — conhecidas, no país, como “midterms —, que colocam em jogo a maioria que os democratas asseguram no Congresso e o futuro da gestão do presidente Joe Biden.

    Os eleitores norte-americanos escolherão todos os 435 deputados da Câmara dos Representantes (a Câmara Federal do país) e 35 dos 100 senadores, além dos governadores em 36 dos 50 estados do país.

    Hoje, o partido do presidente Joe Biden conta com uma estreita maioria no Congresso. Na Câmara, há 220 democratas, 212 republicanos e três cadeiras vagas. Já o Senado é dividido “50 a 50”, mas os democratas têm o voto de desempate; nos EUA, quem ocupa a vice-presidência — Kamala Harris, atualmente — acumula também a presidência do Senado.

    Será um veredicto sobre a liderança do presidente Joe Biden e os democratas que controlam o Congresso? Fortalecerá ou enfraquecerá o negacionismo eleitoral que muitos republicanos adotaram depois que o ex-presidente Donald Trump se recusou a aceitar sua derrota nas eleições de 2020? Como o controle do Partido Republicano de uma ou ambas as câmaras do Congresso moldaria o futuro da América e os dois últimos anos do mandato de Biden?

    “Nossa democracia está em risco”, diz Biden às vésperas das eleições

    Em um forte argumento de encerramento antes das eleições de meio de mandato dos Estados Unidos, o presidente Joe Biden na segunda-feira (7 de novembro) alertou que uma vitória republicana poderia enfraquecer as instituições democráticas do país e desfazer muitas das realizações de sua presidência.

    Durante um comício final em Maryland, Biden e a primeira-dama Jill Biden tentaram atrair votos para o candidato a governador democrata Wes Moore e o senador Chris Van Hollen, que se juntou a eles no palco. O presidente disse a uma multidão animada na Bowie State University, uma faculdade historicamente negra nos arredores de Washington, que a democracia estava em risco e que este era o momento de defendê-la.

    Em vez de fazer um discurso final para os eleitores em um estado oscilante muito disputado, Biden viajou para um estado democrata confiável, já que sua popularidade em queda o tornou indesejado em grande parte do país.

    Os comentários de Biden refletem a profunda divisão política nos Estados Unidos antes das eleições de 8 de novembro, que podem levar os republicanos a conquistar o controle de uma ou ambas as câmaras do Congresso.

    Lula e Alckmin adiam formato de PEC da Transição

    O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice Geraldo Alckmin (PSB) adiaram para quarta-feira (9) a definição sobre a forma e o tamanho da “licença para gastar”.

    A previsão é de que Alckmin, coordenador da transição pelo governo eleito, se reúna com o presidente da Comissão Mista de Orçamento na Câmara, Celso Sabino (União Brasil-PA), e com o relator-geral do Orçamento no Senado, Marcelo Castro (MDB-PI), para debater a PEC da Transição.

    O desenho inicial da PEC, revelado nesta segunda-feira pela CNN, permite uma “licença para gastar” de R$ 175 bilhões no Orçamento de 2023. Havia uma expectativa de que, após as reuniões desta segunda-feira, fosse apresentado o texto da PEC, mas elas terminaram inconclusivas.

    Encontro organizado por Haddad pode definir nomes da educação para transição e diretrizes para área

    Uma reunião marcada para a manhã desta terça-feira (8) em um hotel na cidade de São Paulo pode definir os nomes que atuarão na área da educação na equipe de transição de Luiz Inácio Lula da Silva e as diretrizes do setor durante a gestão petista.

    O encontro é organizado pelo ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT), que recebeu de Lula a missão de montar uma equipe da área para a transição.

    Haddad, que não estará em Brasília durante os meses que marcam a troca dos governos, tem dito nos bastidores que não pretende voltar a comandar o Ministério da Educação. O futuro do ex-ministro, que também foi prefeito da cidade de São Paulo, ainda é incerto. Ele é cotado para assumir outras pastas, como Fazenda, Planejamento ou Casa Civil.

    O convite para o encontro foi feito por Haddad a cerca de 50 pessoas com o objetivo de fornecer subsídios para o processo de transição no Ministério da Educação, que deve começar formalmente nesta terça-feira (8) no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.

    Moraes manda polícias identificarem veículos que participaram de bloqueios em quartéis

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que as Polícias Civis e Militares dos estados e Distrito Federal, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal enviem informações sobre a identificação dos caminhões e veículos que participaram ativamente dos bloqueios e nas manifestações em frente aos quartéis das Forças Armadas, assim como os dados dos respectivos proprietários, pessoas físicas ou jurídicas.

    O prazo dado pelo ministro é de 48 horas. O ministro determinou ainda que informem se identificaram líderes, organizadores e/ou financiadores dos referidos atos antidemocráticos, com a remessa dos dados e providências realizadas.

    Além dos bloqueios em rodovias promovidos nos últimos dias, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) têm feito manifestações contra o resultado das eleições e a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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    * Publicado por Léo Lopes