Trump fez doações a campanhas de Kamala Harris para procuradora-geral da Califórnia
Trump também já realizou doações para campanha eleitoral de governador democrata
Se Kamala Harris enfrentar Donald Trump em novembro, ela concorrerá contra um ex-doador de campanha.
De acordo com registros financeiros de campanha da Califórnia, Trump contribuiu com um total de US$ 6.000 para as campanhas de Harris para procuradora-geral entre 2011 e 2013.
Trump fez uma contribuição de US$ 5.000 para a conta de campanha de Harris em 2011 e doou mais US$ 1.000 em 2013.
Os registros estaduais mostram que Trump também contribuiu para outro aspirante a rival, o governador democrata Gavin Newsom, doando US$ 2.500 em 2009 para a primeira tentativa malsucedida de Newsom de concorrer ao governo.
Doações de Trump
Antes de sua entrada pessoal na política em 2015, Trump era um contribuinte frequente de campanha para candidatos de ambos os partidos.
Durante sua primeira tentativa de concorrer à presidência, Trump desviou as críticas sobre suas doações aos democratas se gabando de sua influência e criticando um “sistema quebrado”.
“Eu dou a todos. Quando eles ligam, eu dou. E você sabe, quando eu preciso de algo deles dois anos depois, três anos depois, eu os ligo. Eles estão lá para mim. Esse é um sistema quebrado”, ele disse durante um debate das primárias presidenciais do Partido Republicano em 2016.
Desistência da campanha
Neste domingo (21), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que iria deixar a corrida eleitoral deste ano.
O desgaste da campanha do democrata girou em torno de questionamentos sobre a sua capacidade de vencer Trump no pleito e, caso eleito, de governar por mais quatro anos.
Após o debate organizado pela CNN em junho, a pressão pela desistência do atual presidente começou a crescer do lado de dentro do Partido Democrata.
Em carta publicada na rede social X, Biden disse que o trabalho como presidente “foi a maior honra” de sua vida, mas que apesar do desejo de se reeleger, acredita que “é do melhor interesse do meu partido e do país que eu renuncie [da candidatura] e me concentre exclusivamente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”.
