Chanceleres do G7 pedem esforços para evitar escalada de conflito no Oriente Médio
Região se prepara para uma possível retaliação do Irã ao assassinato de um líder sênior do Hamas
Os ministros das Relações Exteriores do Grupo dos Sete (G7), formado pelas principais democracias do mundo, pediram a todas as partes envolvidas no atual conflito no Oriente Médio que evitem ações que possam levar a uma escalada, disse o ministro das Relações Exteriores da Itália neste domingo (4).
Durante uma videoconferência presidida pelo ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, os ministros do G7 expressaram “forte preocupação com os recentes acontecimentos que poderiam levar a uma disseminação regional mais ampla da crise, começando pelo Líbano”, disse um comunicado.
“Pedimos às partes envolvidas que desistam de qualquer iniciativa que possa atrapalhar o caminho do diálogo e da moderação e incentivar uma nova escalada.”, acrescenta-se no comunicado.
A Itália detém a presidência rotativa do G7.
As tensões no Oriente Médio, inflamadas pela guerra de 10 meses em Gaza, aumentaram nos últimos dias após o assassinato de Ismail Haniyeh, líder político do Hamas, em Teerã na quarta-feira (31), um dia depois que um ataque israelense em Beirute matou Fu’ad Shukr, um dos principais comandantes militares do Hezbollah.
A declaração da reunião do G7 também solicitou a conclusão de um acordo de cessar-fogo em Gaza e a libertação dos reféns no local, além de reafirmar o compromisso dos países do G7 de intensificar a ajuda humanitária à população do enclave palestino.