Trump não conseguiria contestar apuração direto na Suprema Corte, diz professora
Renata Amaral, professora de Direito em Washington, explicou à CNN possível judicialização de pleito americano
Na reta final da apuração dos votos das eleições americanas, o presidente dos Estados Unidos e candidato à reeleição, Donald Trump, tem constestado a lisura do pleito no país. Ele já afirmou que irá à Suprema Corte para a recontagem dos votos, mas a professora-adjunta da América University, Renata Amaral, explicou à CNN que não é possível fazer isso diretamente.
“Era esperado que Donald Trump fosse judicializar [a votação] em vários estados. Já começamos um processo de recontagem de votos no Wisconsin e de pedidos de paralisação da contagem de votos no Michigan. São processos um pouco complicados porque eles têm decisões das cortes locais federais para depois ir à Suprema Corte”, disse.
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“A única possibilidade de ir direto para a Suprema Corte é, por exemplo, no caso da Pensilvânia, que é uma questão do prazo de recebimento de votos ou se questionarem a validade de votos. De outra forma, os estados têm leis locais que precisam ser respeitadas”, completou.
(Edição Leonardo Lellis)