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    Eleições na África do Sul: pesquisa Atlas foi a que mais se aproximou do resultado; veja números 

    Resultado final do pleito foi divulgado neste domingo (2)

    Da CNN

    O AtlasIntel foi o instituto de pesquisa que mais se aproximou ao resultado das eleições na África do Sul, segundo apuração divulgada pela Comissão Eleitoral Independente (IEC), neste domingo (2). 

    Na comparação, a média de erro da pesquisa realizada pelo instituto, publicada em 28 de maio, foi de 1.28%.  

    Na sequência das menores médias de erro aparece o instituto Enca/Markdata, com 2,04% em relação à sua pesquisa mais recente, divulgada em 20 de maio. 

    A média é calculada pela diferença percentual das intenções de voto medidas na última pesquisa de cada instituto e o resultado oficial da votação. 

    Média de erro do AtlasIntel na pesquisa divulgada em 28 de maio

    Apuração das urnas x Resultado da pesquisa Atlas -> Taxa de erro

    • ANC – 40,2% x 38,5% -> 1,7%
    • DA – 21,8% 20,3% -> 1,5%
    • MK – 14,6% x 14,7% -> 0,1%
    • EFF – 9,5% 12% -> 2,5%
    • Outros partidos – 13,9% x 14,5% -> 0,6%
      Média de erro da pesquisa Atlas: 1,28%

    Média de erro das últimas pesquisas de intenções de voto em comparação aos demais institutos

    • AtlasIntel (28 de maio) – 1,28%
    • Enca/Markdata (20 de maio) – 2,04%
    • Social Research Foundation (28 de maio) – 2,12%
    • Brenthurst Foundation/SABI (1 de março) – 2,28%
    • Ipsos (21 de abril) – 2,48%

    No caso da sondagem do Social Research Foundation, foram divulgados cinco cenários na véspera da eleição e o AtlasIntel considerou, para fins de comparação, o que mais se aproximou da taxa de comparecimento às urnas. 

    O AtlasIntel acompanhou a corrida eleitoral na África do Sul pela primeira vez neste ano e divulgou uma pesquisa pública na véspera dos eleitores irem às urnas. 

    Segundo o CEO do instituto, Andrei Roman, “trata-se de uma eleição extremamente difícil de medir, por conta da diversidade do país”, como por exemplo, em relação às etnias e idiomas. 

    “O que eu acho que a gente conseguiu fazer bem foi lidar com essa diversidade tão grande, em tantas dimensões”, avalia. 

    Outro fator que também tornou mais complexa a medição, segundo Roman, foi o fato de que a tendência de queda nos índices do Congresso Nacional Africano (ANC), partido de Nelson Mandela, se consolidou somente na reta final da campanha. 

    O CEO explicou ainda que a sondagem Atlas utiliza como metodologia a coleta digital, com questionário via internet, e recrutamento aleatório de entrevistados em territórios geolocalizados.

    Ao longo da corrida, o instituto chegou a registrar um resultado ainda pior para o autal partido no poder do que aponta a contagem de votos até o momento – pouco mais de 40%. Já na pesquisa pública divulgada, o AtlasIntel indicava 38.5% de intenções de votos para a sigla. 

    “A avaliação do eleitorado africano é muito ruim em relação do governo, então não tem grandes âncoras de apoio para o ANC com base na avaliação do governo”, disse. 

    Com este resultado, o ANC perdeu a maioria no Parlamento pela primeira vez em 30 anos, marcando a maior mudança política no país desde o fim do Apartheid. Nas últimas eleições, o partido recebeu 57,5% dos votos. 

     

    *Publicado por Renata Souza, da CNN