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    COP27

    Egito prende ativistas e aperta segurança na COP27

    Organizações de direitos humanos dizem que governo egípcio prendeu dezenas de pessoas que pretendiam protestar durante a cúpula do clima

    Américo Martinsda CNN , em Sharm el-Sheik, no Egito

    Várias organizações de defesa dos direitos humanos, entre elas a Anistia Internacional, afirmaram que as forças de segurança do Egito prenderam nos últimos dias mais de 90 pessoas que pretendiam organizar protestos durante a COP27.

    Os protestos estariam sendo marcados para o dia 11 de novembro, quando o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve chegar ao país para participar da cúpula do clima e se reunir com o presidente egípicio Abdel Fattah el-Sisi.

    Um ex-general do Exército, el-Sisi vem governando de forma autocrática desde 2014, depois que um golpe de estado derrubou o único presidente eleito democraticamente na história do Egito, o islamista Mohamed Morsi.

    Os protestos pretendiam chamar a atenção da opinião pública mundial contra o regime num momento em que os olhos do mundo se voltam para o país, já que a COP é um dos maiores eventos internacionais já realizados no Egito. A CNN Brasil aguarda uma posição do governo egípcio.

    Polícia faz bloqueios e reforça segurança no país

    Com a presença confirmada de mais de uma centena de líderes mundiais para a cúpula do clima, a polícia egípcia reforçou todos os seus – já normalmente – rigorosos esquemas de segurança.

    O balneário de Sharm el-Sheikh, sede do evento, está tomado por policiais e militares há vários dias.

    Quem chega à cidade, na ponta sul da Península do Sinai, tem que passar por vários bloqueios policiais.

    A equipe da CNN Brasil que participa da cobertura da cúpula passou por três checagens diferentes dos seus passaportes e documentos ainda no aeroporto.

    A bagagem de todos os viajantes precisa passar por um aparelho de raio-x depois do desembarque do voo.

    Placa da COP27 na estrada que leva ao local da conferência em Sharm el-Sheikh, no Egito / 20/10/2022 REUTERS/Sayed Sheasha

    Os policiais ainda abrem todas as malas com câmeras ou computadores, que podem, eventualmente, esconder bombas.

    No caminho até o hotel, a equipe ainda teve que passar por um bloqueio policial e teve seu carro inspecionado por um segurança com equipamento anti-bomba.

    Ao redor do centro de convenções onde se realiza o evento, milhares de policiais e militares –inclusive equipes da ONU– ajudam a garantir a segurança dos mais de 30 mil participantes da COP.

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