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    Edições da Cúpula das Américas são marcadas por fatos históricos; relembre

    Discussões sobre a Alca, Carta Democrática Interamericana e encontros entre nações politicamente divergentes estão entre os eventos que marcaram a diplomacia americana

    Edição mais recente da Cúpula das Américas ocorreu em 2018, no Peru
    Edição mais recente da Cúpula das Américas ocorreu em 2018, no Peru LightRocket via Getty Images

    Nathallia Fonsecada CNN

    São Paulo

    Entre os dias 6 e 10 de junho deste ano, em Los Angeles, nos Estados Unidos, ocorre a Cúpula das Américas –uma reunião periódica de líderes, que discute problemas comuns e pontos importantes da dinâmica social, econômica e política do continente.

    Criada em 1994, a Cúpula está em sua nona edição. Em nota, o Itamaraty confirmou a presença do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PL), após uma resistência inicial.

    A Cúpula ocorreu pela primeira vez em Miami, também nos EUA, sob o objetivo de discutir a criação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas). A proposta, porém, foi definitivamente rejeitada na quarta edição, em 2005.

    A segunda reunião, em 1998, no Chile, teve como foco a educação, mas também destacou a criação de metas para o fortalecimento da democracia nas Américas.

    Entre os acontecimentos históricos da Cúpula está a definição da Carta Democrática Interamericana, na edição de 2001, em Québec, no Canadá. O artigo 1º da Carta estabelece que “os povos da América têm direito à democracia e seus governos têm a obrigação de promovê-la e defendê-la”.

    A edição de 2009, em Trinidad e Tobago, foi marcada pela imagem do então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebendo um exemplar do livro “As Veias Abertas da América Latina”, de Eduardo Galeano, das mãos do venezuelano Hugo Chávez. O encontro apresentou um forte poder simbólico de união entre nações com divergências políticas.

    Na convenção seguinte, em 2012, na cidade colombiana de Cartagena, houve uma tentativa de interromper o isolamento de Cuba na conferência por meio de um convite feito pelo então presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, ao cubano Raúl Castro. A ação, porém, causou a desistência de outros líderes além de represália dos Estados Unidos.

    A presença de Castro, todavia, ocorreu em 2015, na edição realizada no Panamá. A reunião ficou marcada pelo encontro histórico entre lideranças de Cuba e dos EUA, representados pelo então presidente Barack Obama.

    Já a edição de 2018, anterior à deste ano, se destacou pela primeira ausência de um líder norte-americano na história da Cúpula. Na ocasião, que teve o combate à corrupção como tema, o então presidente norte-americano, Donald Trump, recusou o convite do anfitrião peruano, Pedro Pablo Kuczynski.