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    Dividida, oposição realizará primárias com ao menos sete candidatos na Venezuela

    Apesar de não confirmar quanto pode custar a primária, analistas estimam que imprimir e transportar cédulas, dar lanches e transporte aos voluntários eleitorais e anunciar locais de votação podem custar entre US$ 5 e 7 milhões

    Pessoas seguram bandeira da Venezuela durante protesto em Caracas contra governo do presidente Nicolás Maduro
    Pessoas seguram bandeira da Venezuela durante protesto em Caracas contra governo do presidente Nicolás Maduro 01/05/2023REUTERS/Gaby Oraa

    Vivian Sequerada Reuters

    A ex-deputada e engenheira María Corina Machado, o ex-candidato presidencial Henrique Capriles e pelo menos outras cinco pessoas irão concorrer às eleições primárias da oposição da Venezuela em outubro, na primeira disputa do tipo desde 2012, em busca de derrubar o presidente Nicolás Maduro nas eleições gerais do ano que vem.

    Freddy Superlano, do partido de oposição Vontade Popular, e María Machado já se registraram formalmente, enquanto Henrique Capriles disse que planeja fazê-lo no sábado (24), último dia para o registro.

    A fragmentada oposição, que administra uma legislatura paralela reconhecida pelos Estados Unidos e controla os ativos estrangeiros do país, já enfrentava uma apatia generalizada dos eleitores, e agora tem um novo desafio: a demissão neste mês de membros do conselho eleitoral, que obrigou a oposição a realizar a votação sem financiamento ou ajuda do Estado.

    A substituição do conselho eleitoral – que a oposição há muito tempo alegou ser tendenciosa em favor do partido no poder, mas que incluía dois membros da oposição – pode levar mais de dois meses.

    Essa situação deixa pouco tempo para o planejamento antes da votação de 22 de outubro, forçando a oposição a se organizar sem o conselho, disse Jesús Maria Casal, chefe da Comissão Nacional de Primária.

    A oposição não confirmou quanto pode custar a primária, mas analistas estimam que imprimir e transportar cédulas, dar lanches e transporte aos voluntários eleitorais e anunciar locais de votação podem custar entre US$ 5 e 7 milhões.

    Os ex-parlamentares Roberto Enriquez, Tamara Adrían, César Pérez Vivas e Delsa Solórzano, além do ex-governador Andrés Velásquez, também já se registraram.