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    Discursos da Assembleia da ONU começam hoje; Bolsonaro deve falar de queimadas

    Presidente deve endereçar postura do governo em relação à queimadas e ao meio ambiente no geral

    Anna Satie, da CNN, em São Paulo

     

    Os discursos de líderes mundiais na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) começam nesta terça (22) de forma inédita. Neste ano, os líderes enviaram declarações virtuais para o evento, em vez de se reunirem fisicamente na sede da organização.

    A cerimônia terá início às 10h no horário de Brasília e será transmitida no site da ONU e também pela TV Brasil. Mantendo a tradição, o presidente brasileiro abrirá o evento, cabendo a Jair Bolsonaro fazer o primeiro discurso do dia.

    A reunião anual seria uma celebração do 75º aniversário da entidade, que sofreu alterações por conta das restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus. 

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    O evento tem como tema “O futuro que queremos, as Nações Unidas que precisamos: reafirmar nosso compromisso coletivo com o multilateralismo – enfrentando a Covid-19 por meio de uma ação multilateral efetiva” e começou na última quinta-feira (17). No entanto, os discursos de chefes de Estado se iniciam agora, na chamada Assembleia Geral.

    O vídeo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi gravado na última quarta (16). Segundo apurou o colunista da CNN Igor Gadelha, deve falar sobre a Amazônia e sobre as queimadas de modo geral, incluindo o Pantanal, e sobre “valores”.

    O tema será endereçado em meio à pressão internacional crescente sobre o governo brasileiro pela conservação do meio ambiente. 

    Auxílio emergencial e importância do agronegócio

    Segundo fontes da colunista Renata Agostini, em seu discurso o presidente também defenderá as medidas adotadas pelo país no enfrentamento à pandemia da Covid-19, especialmente na ajuda emergencial a trabalhadores informais e desempregados e no programa de manutenção de empregos, além da resposta do governo à pandemia do novo coronavírus, mas sem focar no número de vítimas.

    As fontes dizem, ainda, que Bolsonaro também falará sobre a importância do agronegócio brasileiro na segurança alimentar do mundo e vai citar o compromisso de sua gestão com reformas econômicas e com a abertura comercial. 

    (Com informações de Igor Gadelha, da CNN, em Brasília).

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