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    Diretor da OMS implora para Israel rever decisão e fala em vidas “em risco imediato” sobre tirar pessoas de hospital em Gaza

    Organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) condenou o posicionamento de Israel sobre a evacuação

    Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus
    Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus Fabrice Coffrini/Pool via REUTERS

    Da CNN*

    São Paulo

    O diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, implorou a Israel para rever a decisão sobre a evacuação de hospital em Gaza.

    Em uma publicação na sua conta oficial do “X”, antigo Twitter, o diretor afirmou que “a transferência dos pacientes colocaria as suas vidas em risco imediato, bem como as vidas dos profissionais de saúde”.

    Na postagem, Tedros também copiou uma publicação do Médico Sem Fronteiras, na qual a organização não governamental condenou o posicionamento de Israel.

    Confira o posicionamento

    Entenda

    Israel deu ao hospital Al Awda, em Gaza, apenas duas horas para que o local fosse esvaziado. A informação é da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF). O anúncio ocorreu por volta das 16h (no horário de Brasília) desta sexta-feira (13).

    O hospital, um dos vários que o Médicos Sem Fronteiras apoia em Gaza, “ainda estava tratando dos pacientes” ao receber o anúncio, disse o grupo de ajuda médica.

    Na manhã desta sexta-feira, a diretora-geral do Médicos Sem Fronteiras, Meinie Nicolai, classificou a ordem dada por Israel para que 1,1 milhão de pessoas no norte de Gaza deixassem o local como “ultrajante”, dizendo que “isso representa um ataque aos cuidados médicos e à humanidade”.

    “Temos visto consistentemente uma linguagem desumanizante e esta violência é uma manifestação disso. Estamos falando de mais de 1 milhão de seres humanos. ‘Sem precedentes’ nem sequer cobre o impacto médico-humanitário disto”, disse Nicolai. “Gaza está sendo arrasada, milhares de pessoas estão morrendo, isto tem de parar agora. Condenamos a exigência de Israel nos termos mais fortes possíveis.”

    Veja também: Israel dá duas horas para hospital de Gaza ser esvaziado

    *Publicado por Iasmin Paiva, com informações de Fernanda Pinotti, da CNN