Dinamarqueses votam hoje sobre adesão à política de defesa compartilhada da UE
A Dinamarca é o único membro do bloco de 27 países a ser isento da política de defesa
As assembleias de voto estão agora abertas em toda a Dinamarca, enquanto o país escandinavo vota sobre a adesão à política de defesa compartilhada da União Europeia.
A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, citou a invasão da Ucrânia pela Rússia como uma razão significativa para convocar um referendo, dizendo que é uma importante decisão baseada em valor e uma maneira de sinalizar apoio a uma UE mais forte.
O referendo determinará se a Dinamarca mantém sua desativação de quase três décadas da política de defesa da UE. O opt-out impede que a nação escandinava de quase 6 milhões de habitantes participe ativamente da política e das missões de defesa da UE.
Dizer “sim” para cancelar o opt-out seria uma mudança significativa na política da UE da Dinamarca na Europa.
O governo passou várias semanas fazendo campanha por um voto positivo.
As assembleias de voto fecham às 20h no horário local.
A Dinamarca é membro da UE desde janeiro de 1973, mas tem quatro derrogações – ou “opt-outs” – da cooperação da UE. Estes, que incluem a Política Comum de Segurança e Defesa, foram acordados entre os então 12 estados membros depois que a população dinamarquesa inicialmente rejeitou o Tratado de Maastricht em 1992.
A desativação da defesa dinamarquesa significa que o país não pode participar de operações militares da UE ou fornecer apoio militar aos esforços liderados pela UE em áreas de conflito.
A Dinamarca é o único membro do bloco de 27 países a ser isento da política.