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    Dinamarca fará lockdown depois de rastrear coronavírus modificado em mamíferos

    País decidiu abater até milhões de visons, o que pode custar ao estado mais de US$ 800 milhões; criadores temem efeitos para indústria nacional de couro

    Reuters

    Partes da Dinamarca enfrentarão medidas novas e mais rígidas de lockdown agora que autoridades de saúde descobriram uma linhagem do novo coronavírus modificado em visons – espécie de mamífero que se assemelham às doninhas – e em pessoas do norte do país.

    O governo disse que abaterá todas os visons para evitar o contágio humano pelo coronavírus modificado, que autoridades disseram poder ser mais resistente a futuras vacinas.

    A decisão de abater até 17 milhões de animais, o que pode custar ao estado mais de US$ 800 milhões, levou alguns parlamentares a exigirem provas que a justifiquem.

    “Estamos pedindo para que elas (provas) sejam enviadas para que possamos avaliar a base técnica”, disse o porta-voz do Partido Liberal à emissora TV2 na quarta-feira.

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    A associação dinamarquesa de criadores de visons falou em um “dia sombrio para a Dinamarca” e disse que a decisão do governo equivale a um dobre fúnebre para a indústria de couro não curtido do país.

    “É claro, não devemos ser a causa de uma nova pandemia. Não conhecemos a base profissional para esta avaliação e risco… mas a decisão do governo é um desastre para a indústria e a Dinamarca”, disse seu presidente, Tage Pedersen.

    Em sua fazenda de criação de visons, Hans Henrik Jeppesen disse estar devastado com a decisão. “Esta é uma situação muito, muito triste para minha família e eu”, declarou.

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