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    Destruição de barragem deixou 95 mil toneladas de peixes mortos, afirma Ucrânia

    Andriy Yermak, chefe do Gabinete da presidência, afirmou que 50 mil hectares de florestas, equivalentes a metade da área da região, foram inundadas; poluentes que atingiram o rio Dnipro podem chegar ao mar Mediterrâneo

    Vista mostra área inundada após colapso de barragem, em Kherson, Ucrania
    Vista mostra área inundada após colapso de barragem, em Kherson, Ucrania 10/06v2023REUTERS/Oleksandr Klymenko

    Olga Voitovychda CNN

    Andriy Yermak, chefe do Gabinete do Presidente da Ucrânia, pediu que a Rússia seja responsabilizada pelo desastre ecológico causado pelo colapso de 6 de junho da barragem de Nova Kakhovka.

    Poluentes de petróleo que pesam pelo menos 150 toneladas estão à deriva ao longo do rio Dnipro e “podem chegar ao Mediterrâneo“, segundo Yermak.

    O reservatório Kakhovka está dizimado, com 95 mil toneladas de peixes mortos e cadáveres adicionais de golfinhos sendo encontrados nas costas do Mar Negro na Bulgária e na Turquia, disse ele.

    Em particular, Yermak afirma que a inundação resultante do rompimento da barragem terá repercussões ambientais significativas e prevê que “pelo menos metade (das florestas) morrerá”. A área inundada era habitada por 20 mil animais silvestres.

    Yermak também disse que 50 mil hectares de floresta ucraniana foram inundados.

    O Ministério da Agricultura ucraniano já havia expressado preocupação com o incidente da barragem de Nova Kakovka, informando que o colapso inundou 10 mil hectares de terras agrícolas.

    O Ministério da Saúde da Ucrânia pediu aos residentes na segunda-feira que não nadem e pesquem nas águas das regiões de Odesa, Mykolaiv e Kherson.

    Cerca de 40 pontos de monitoramento de águas superficiais foram instalados ao longo do canal do rio na zona de inundação e ao longo da costa marítima nas regiões de Odesa, Mykolaiv e Kherson, de acordo com o comunicado. Os poluentes mais perigosos na água eram salmonela, rotavírus, ovos de vermes e E. coli.

    Ambos os lados culparam um ao outro pelo incidente na barragem, mas nenhum deles forneceu qualquer prova.

    (Com colaboração de Mariya Knight e Maria Kostenko)

     

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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