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    Deputado dos EUA pede que Biden abra exceção para vistos de ucranianos

    Tom Suozzi, um democrata de Nova York, quer que o governo flexibilize a emissão de vistos de turistas a refugiados

    Melissa MacayaAditi SangalHelen ReganPriscilla Alvarezda CNN

    O deputado Tom Suozzi, um democrata de Nova York, pediu nesta segunda-feira (14) que o governo Joe Biden abra uma exceção para ucranianos que estão tentando ir para os Estados Unidos com um visto de turista para se reunir a familiares. Para obter um visto de turista, os ucranianos devem se inscrever, marcar uma consulta no consulado dos EUA e provar que estão indo para o país por um curto período de tempo – um requisito estabelecido em lei.
    Isso impediu que alguns ucranianos pudessem fugir da invasão russa para os EUA, dadas as circunstâncias incertas em seu país, incluindo os parentes de uma família que se juntou à Suozzi nesta segunda-feira (14). “Esta é uma terrível peculiaridade da lei em que muitas pessoas, milhares de pessoas, provavelmente dezenas de milhares de pessoas estão presas agora”, disse o deputado durante entrevista coletiva.
    Suozzi disse que seu escritório está trabalhando com duas famílias que tiveram problemas para obter vistos de turista, incluindo uma que se juntou a ele na coletiva de hoje.
    “Passar pelo sofrimento de ter minha irmã lá sozinha, pulando de país em país na Europa sem ter uma casa para ficar, sem ter o apoio de sua família, sem ter um teto realmente estável, é realmente devastador”, disse Jenya Semekova, cuja irmã e cunhado fugiram da Ucrânia e estão na Itália.
    Durante a coletiva, Semekova ligou para sua irmã que teve o visto de turista negado: “agora estamos na Itália, mas achamos que vamos para o próximo país porque é difícil alugar um apartamento na Itália e é muito caro. Então precisamos nos mudar para outro país”, relatou Kseniia Isaienko.
    Suozzi enviou uma carta dirigida ao presidente Biden, na sexta-feira (11), levantando a questão dos vistos de turista. Desde então, ele está em contato com a administração.
    “São familiares tentando ajudar outros membros da família, mas como a lei é tal que você tem que mostrar que tem um lugar para ir para casa, eles não podem demonstrar isso porque não sabem o que vai acontecer com suas casas”, declarou o congressista.

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