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    Delta, a 25ª tempestade nomeada no Atlântico em 2020, ameaça sul dos EUA

    Neste momento, o Delta é considerado um furacão de categoria 2, com ventos de 160 km/h

    Passagem do fênomeno Delta
    Passagem do fênomeno Delta Foto: Reprodução / Centro Nacional de Furacões dos EUA

    O furacão Delta, 25ª tempestade tropical nomeada no Atlântico este ano, está se movendo em direção ao Golfo do México e deve atingir a Costa do Golfo dos Estados Unidos ainda nesta semana com muita força, informou nesta terça-feira (6) o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, em inglês).

    Neste momento, o Delta é considerado um furacão de categoria 2, com ventos de 160 km/h, e está localizado ao sul de Grand Cayman, a maior das Ilhas Cayman, no Caribe.

    O governador de Louisiana, John Bel Edwards, alertou as áreas costeiras para que se preparem para um furacão, já que o fenômeno vem se intensificando rapidamente. A expectativa é que ele toque o solo na quarta-feira (7) no norte da Península de Yucatán, no México, como um furacão de categoria 4. Em seguida, deve se dirigir para o Golfo da Costa dos EUA e tocar solo no país na manhã de sábado (10).

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    Foram registradas tantas tempestades no Oceano Atlântico este ano que os meteorologistas ficaram sem nomes pré-escolhidos, optando pelo alfabeto grego para os mais recentes. Se o Delta atingir a costa, será a 10ª tempestade nomeada a atingir os EUA em 2020, e já é a 25ª nomeada da temporada de furacões no Atlântico, que vai de 1º de junho a 30 de novembro.

    “Este será um furacão impactante”, disse Dan Kottlowski, responsável pela previsão de furacões da AccuWeather, empresa que presta serviços de previsão do tempo. Os ventos do Delta também podem trazer ondas gigantes para áreas ao longo da costa de Louisiana, afetando o tráfego marítimo e a produção de petróleo e gás.

    Os produtores de petróleo e gás do Golfo do México BP PLC, BHP Group e Occidental Petroleum começaram a remover funcionários e proteger as instalações offshore.

    (Com informações de Gary McWilliams, Erwin Seba e Madeline Holcombe, da CNN, em Atlanta)