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    De jornalista a premiê: relembre as mentiras de Boris Johnson

    Primeiro-ministro britânico renunciou ao cargo nesta quinta-feira (7) após série de escândalos

    Da CNN Brasil

    Durante anos, o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, divertiu muito as pessoas. Principalmente mentindo. Até tropeçar em mais uma delas. Ele perdeu o emprego quando ninguém mais achava graça nele.

    Relembre as mentiras e as polêmicas:

    • 1988: foi demitido do “The Times” por inventar por forjar uma declaração do padrinho dele, o acadêmico Colin Lucas, sobre o rei Eduardo II, da Inglaterra.
      Mas o ex-chefe da UE disse ao “The Guardian” que a história era mentirosa;
    • 1991: ainda atuando como jornalista, escreveu uma matéria que alegava que a União Europeia rejeitou exigências italianas sobre uma largura mínima pequena para preservativos masculinos. Mas o ex-chefe da UE disse ao “The Guardian” que a história era mentirosa;
    • 2002: disse que a África precisava da “força dos antigos colonizadores”, pois estava bagunçada, com “muitas pessoas morrendo”, e que “o melhor seria se as velhas potências coloniais voltassem mais uma vez em sua direção”;
    • 2004: foi demitido do cargo de ministro por mentir sobre um caso extraconjugal de quatro anos;
    • 2007: comparou Hillary Clinton com uma enfermeira sádica de hospício;
    • 2013: escondeu uma filha fora do casamento. Ela só foi reconhecida após decisão judicial;
    • 2016: propagou mentiras na campanha do Brexit ao dizer que o Reino Unido enviava 350 milhões de libras por semana à União Europeia. O valor era bem inferior;
    • 2018: violou regras de conflito de interesses do código ministerial e iniciou uma coluna jornalística apenas três dias depois de deixar o cargo de secretário de relações exteriores;
    • 2019: infringiu a lei ao fechar o Parlamento por cinco semanas antes do prazo do Brexit;
    • 2019: mentiu ao dizer que o Brexit estava “concluído”, apesar de as negociações continuarem até que um acordo fosse fechado no ano seguinte;
    • 2022: quebrou a promessa de não elevar impostos e elevou o seguro nacional;
    • 2022: mentiu ao Parlamento sobre as festas durante o lockdown. Ele foi multado pela polícia por participar de sua festa de aniversário, violando suas próprias leis contra a Covid-19.

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