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    Cúpula pode ser “virada” em luta contra desmatamento, diz ministra da Colômbia

    Susana Muhamad, titular da pasta de Meio Ambiente da Colômbia, falou da importância do encontro que acontecerá na próxima segunda-feira em Belém (PA) 

    Preservação da Amazônia será debatida em cúpula na cidade brasileira de Belém
    Preservação da Amazônia será debatida em cúpula na cidade brasileira de Belém Jens Büttner/picture alliance via Getty Images

    Da Reuters

    Bogotá

    O governo da Colômbia espera que a próxima cúpula regional no Brasil represente um ponto de virada na deterioração da Amazônia, disse a ministra do Meio Ambiente da Colômbia, Susana Muhamad, nesta quinta-feira (03).

    Os oito países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), que incluem Brasil, Colômbia, Venezuela e Peru, se reunirão de 7 a 8 de agosto na cidade brasileira de Belém, na foz do rio Amazonas.

    A cúpula – que ocorre após uma reunião na cidade amazônica de Leticia, na Colômbia, há um mês – visa encontrar maneiras de evitar uma maior degradação da floresta amazônica, cuja preservação, segundo os cientistas, é vital para conter os efeitos da mudança climática.

    Cúpula em Belém discutirá futuro da Amazônia

    “Esperamos que seja realmente um ponto de virada no processo de deterioração da Amazônia e na necessidade de um multilateralismo amazônico que tenha grande influência na agenda climática global”, disse Muhamad em entrevista coletiva em Bogotá.

    Os crescentes vínculos entre o tráfico de drogas e a extração ilegal de madeira e outras atividades serão o foco da cúpula, que foi proposta pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva para combater o desmatamento desenfreado.

    As conversas também incluirão a complicada questão da exploração de hidrocarbonetos, disse Muhamad.

    Enquanto o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, expressou preocupação com a exploração de petróleo e gás na Amazônia, Muhamad disse que a situação era “muito mais complexa” do que outros tópicos.

    O tema será discutido pelos chefes de Estado, disse ela, dada a repercussão mais ampla em questões como segurança energética e soberania nacional.

    “O importante é que essa discussão está sendo realizada”, disse Muhamad.

    (Reportagem de Oliver Griffin)