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    Cuba limita acesso a Facebook e aplicativos de mensagem em meio a protestos

    País vive protestos contra o regime desde domingo (11); manifestações estão sendo reprimidas pelo governo

    Reuters

     

    Cuba está restringindo o acesso a redes sociais e plataformas de mensagens, como Facebook, Instagram, WhatsApp e Telegram, desde segunda-feira (12), disse a NetBlocks, empresa global de monitoramento da internet, nesta terça-feira (13), em meio a protestos contra o governo no país.

    Sediada em Londres, a NetBlocks disse em seu site que redes sociais e plataformas de mensagens em Cuba ainda estavam parcialmente paralisadas nesta terça-feira, o que “provavelmente limitará o fluxo de informações de Cuba”.

    O governo não respondeu de imediato a um pedido de comentário. Tampouco o Telegram e o Facebook Inc, que é proprietário do Instagram e do WhatsApp. A plataforma social Twitter Inc disse que não viu bloqueios em seu serviço.

    Milhares de cubanos participaram de manifestações em Havana e Santiago no domingo (11) para protestar conta a crise econômica de Cuba e a maneira como o país lida com a pandemia, e algumas pediram o fim do comunismo.

    A chegada da internet móvel dois anos e meio atrás é um dos fatores centrais por trás dos protestos, já que dá aos cubanos uma espécie de plataforma para expressar suas frustrações e permite que se espalhe a notícia rápido quando as pessoas estão nas ruas.

    Testemunhas da Reuters na capital disseram nesta terça-feira que ainda estavam sem dados móveis.

    Os blecautes da internet móvel aumentaram neste ano. A empresa de monitoramento de rede Kentik disse ter observado o país inteiro ficar desconectado durante menos de 30 minutos perto das 16h de domingo, o auge dos protestos em Havana.

    Manifestantes gritam slogans contra o governo cubano durante protesto em Havana
    Manifestantes gritam slogans contra o governo cubano durante protesto em Havana
    Foto: REUTERS/Alexandre Meneghini