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    Cuba e Irã juntos: presidentes se reúnem em Havana para conter “imperialismo”

    "Venezuela, Nicarágua, Cuba e Irã estão entre os países que tiveram que enfrentar heroicamente as sanções... ameaças, bloqueios e interferências do imperialismo ianque e seus aliados com tenaz resistência", disse Díaz-Canel a seu homólogo iraniano

    Presidente iraniano, Ebrahim Raisi
    Presidente iraniano, Ebrahim Raisi 12/06/2023REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria

    Por Nelson Acosta, da Reuters

    O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, reuniu-se com o colega cubano, Miguel Díaz-Canel, nesta quinta-feira, sua última parada em uma viagem por três países da América Latina com o objetivo de obter apoio entre os aliados latino-americanos sobrecarregados, como o Irã, por sanções dos Estados Unidos.

    Raisi disse a repórteres em um fórum comercial em Havana na manhã desta quinta-feira que Cuba e Irã buscariam oportunidades de trabalhar juntos nas áreas de geração de eletricidade, biotecnologia e mineração, entre outras.

    “As condições e circunstâncias em que Cuba e Irã se encontram hoje têm muitas coisas em comum”, disse Raisi em conversa com o presidente cubano. “A cada dia nossas relações se fortalecem.”

    Altos funcionários assinaram acordos administrativos prometendo aumentar a cooperação entre os Ministérios da Justiça e as alfândegas dos países, bem como nas telecomunicações.

    No início desta semana, Raisi visitou líderes da Venezuela, também produtora de petróleo, onde prometeu aumentar o comércio bilateral e expandir a cooperação em petroquímicos. Antes de chegar a Cuba, o presidente iraniano também se reuniu com o líder nicaraguense, Daniel Ortega, no país centro-americano.

    “Venezuela, Nicarágua, Cuba e Irã estão entre os países que tiveram que enfrentar heroicamente as sanções… ameaças, bloqueios e interferências do imperialismo ianque e seus aliados com tenaz resistência”, disse Díaz-Canel a seu homólogo iraniano.

    A visita de Raisi ocorre quando Cuba também se move para fortalecer os laços com aliados distantes, mas críticos, como Rússia e China, ambos sujeitos a sanções dos EUA.

    (Reportagem de Nelson Acosta)

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