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    Cruz Vermelha condena ataques na Ucrânia e cobra acesso a vítimas

    Entidade menciona bombardeio ocorrido na última sexta (29) que deixou dezenas de mortos em um presídio

    da Reuters

    O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) ainda não recebeu permissão para visitar o local do ataque ocorrido na sexta-feira (29) que matou dezenas de prisioneiros de guerra ucranianos. A entidade também condenou neste domingo (31) o episódio, que ocorreu em Olenivka, no leste da Ucrânia.

    “As famílias devem receber notícias e respostas urgentes sobre o que aconteceu com seus entes queridos. As partes devem fazer tudo o que estiver ao seu alcance, inclusive por meio de investigações imparciais, para ajudar a determinar os fatos por trás do ataque e trazer clareza a essa questão. Não é o papel ou mandato do CICV para realizar investigações públicas sobre supostos crimes de guerra”, afirmou a entidade em comunicado.

    A Rússia convidou no domingo especialistas das Nações Unidas e da Cruz Vermelha para investigar as mortes de dezenas de prisioneiros mantidos por separatistas apoiados por Moscou.

    Ucrânia e Rússia trocaram acusações sobre o ataque ou explosão de míssil na sexta-feira que pode ter matado dezenas de prisioneiros ucranianos na cidade de Olenivka, na linha de frente.

    O Ministério da Defesa da Rússia publicou no sábado (30) uma lista de 50 prisioneiros de guerra ucranianos mortos e 73 feridos no que disse ter sido um ataque militar ucraniano com um Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (HIMARS) fabricado nos Estados Unidos.

    As forças armadas da Ucrânia negaram a responsabilidade, dizendo que a artilharia russa atacou a prisão para esconder maus-tratos.

     

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