Cristina Kirchner põe em dúvida candidatura presidencial em 2023
Vice-presidente da Argentina fez primeira aparição pública na quinta-feira (5) após atentado
![Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina, em sua primeira aparição pública após o atentado Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina, em sua primeira aparição pública após o atentado](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2022/09/krichner.png?w=1220&h=674&crop=1)
Em primeira aparição pública, na quinta-feira (15), após o atentado, a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, pôs em dúvida uma possível candidatura para 2023.
Diante de um grupo de padres no Senado argentino, ela relembrou uma conversa que teve com o Papa Francisco: “É verdade que todos os líderes políticos querem ser presidentes, pois dizem que todos os padres querem ser papas”.
“No meu caso, eu já fui presidente duas vezes , ou seja, a maior ambição que um político tem, um político na Argentina, que é ser presidente, eu já tive duas vezes e também meu parceiro também foi presidente. Não são essas coisas que me seduzem, nem que me incentivam. As coisas que me incentivam é ver se a gente pode sair (da situação atual)”, disse.
A informação é do jornal argentino Clarín.
No dia 1° de setembro, Cristina Kirchner sofreu um tentativa de assassinato na porta de sua casa em Buenos Aires.
Vídeos das pessoas que estavam próximo à aglomeração ao redor da vice-presidente flagraram o momento em que um homem aponta a arma para a cabeça de Cristina e atira. Ela chega a levar as mãos para a cabeça, mas a arma falha.
Quatro suspeitos de participação no atentado contra Kirchner foram presos.
Veja imagens do atentado contra a vice-presidente argentina Cristina Kirchner
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Momento em que a arma é apontada para a vice-presidente Cristina Kirchner
Crédito: Reprodução/CNN - 2 de 4
Apontado pela polícia como o autor da tentativa de disparo, o brasileiro Fernando André Sabag Montiel, de 35 anos, foi detido
Crédito: Tomas Cuesta/Getty Images - 3 de 4
Segundo o presidente da Argentina Alberto Fernández, a pistola .380, tinha cinco projéteis e não disparou apesar de ter sido acionada
Crédito: Tomas Cuesta/Getty Images - 4 de 4
Vice-presidente da Argentina, Cristina Fernandez antes de sofrer o ataque, em Buenos Aires
Crédito: Tomas Cuesta/Getty Images