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    Criança de 11 anos é presa por ameaçar cometer ataque em escola nos EUA, diz autoridade

    Xerife disse que o menor de idade "havia escrito uma lista de nomes e alvos"; criança afirmou que era "uma piada"

    Amy Simonsonda CNN

    Uma criança de 11 anos do ensino fundamental em Port Orange, na Flórida, foi acusada de um crime grave após ameaçar cometer um ataque a tiros em massa em uma escola, disseram as autoridades nesta segunda-feira (16).

    “Acabamos de prender uma criança da Creekside Middle School que fez ameaças de cometer um ataque a tiros escolar na Creekside ou Silver Sands Middle School”, disse o xerife do Condado de Volusia, Michael Chitwood, em uma publicação nas redes sociais anunciando a prisão.

    “Ele havia escrito uma lista de nomes e alvos. Ele disse que era tudo uma piada”, Chitwood acrescentou.

    A criança da Creekside Middle School foi acusada de um crime grave por intimidação por meio de uma ameaça escrita de um “ato de ataque a tiros em massa/terrorismo”, de acordo com um relatório de incidente enviado à CNN pelo Gabinete do Xerife do Condado de Volusia.

    A CNN não está nomeando a criança de 11 anos, que foi acusada como menor de idade.

     

     

    O relatório disse que os detetives revistaram a casa da criança e “localizaram vários rifles e pistolas estilo airsoft, carregadores, munição falsa projetada para dar uma aparência realista e várias facas e espadas.”

    Os detetives também obtiveram uma lista de nomes de alunos em um bloco de notas que a criança teria dito que “queria matar”, de acordo com declarações dadas aos detetives.

    A prisão ocorreu após uma denúncia anônima de outro aluno da Creekside Middle School levar os policiais a um grupo de alunos — das escolas Creekside e Silver Sands — que estavam envolvidos em uma conversa pelo FaceTime com a criança, afirmou o relatório.

    Os alunos disseram aos detetives que a criança de 11 anos mostrou a eles várias armas de fogo e facas, mas eles não conseguiram determinar se as armas eram reais ou não, de acordo com o relatório.

    Quando os detetives questionaram a criança sobre os planos de cometer um ataque a tiros, ela disse que “admitidamente ‘brincou’ sobre esses comentários, mas negou ter feito qualquer ameaça direta a qualquer escola”.

    A criança de 11 anos disse que mostrou aos outros alunos seus rifles e facas de Airsoft, mas não se lembra se disse a eles que as armas não eram reais. Ela disse que os outros alunos “começaram a discutir como (um menor) iria completar um ataque a tiros” depois que ela mostrou os rifles e facas, afirmou o relatório.

    O relatório disse que a criança disse aos detetives que fez a lista de nomes “como uma piada” e “não tinha intenção de causar dano a nenhum dos indivíduos listados”.

    Na sexta-feira (13), o xerife divulgou uma declaração em vídeo dizendo que 54 ligações chegaram pela linha de denúncias da Fortify Florida sobre ataques em escolas, todas “consideradas falsas”.

    Chitwood alertou no comunicado que, a partir desta segunda-feira, as autoridades começarão a perseguir os pais de qualquer menor que ameace ataques em escolas online.

    “E a partir de segunda-feira, seu pequeno anjo? Vamos começar a publicar seu rosto e fazer caminhadas de criminosos com ele quando o levarmos sob custódia, e então mostraremos fotos de vocês, os pais. Porque vocês não querem criar seus filhos, o xerife Chitwood vai criá-los”, ele disse no vídeo.

    “Pais, coloquem seus filhos na linha, ou seu talão de cheques vai doer e seu orgulho vai doer. Eu prometo.”, ele acrescentou.

    Uma análise da CNN mostrou que partes do Sul e do meio-Atlântico dos EUA tiveram maiores taxas de ataques em escolas. Confira:

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