Corredores humanitários são parte da equação para repatriação de brasileiros em Gaza, dizem fontes do Itamaraty
Governo deve insistir na iniciativa junto à Organização das Nações Unidas (ONU)
O governo brasileiro deve insistir durante o debate de Alto Nível no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) na instituição de corredores humanitários que garantam o mínimo necessário para o abastecimento da população civil na Faixa de Gaza. As informações são de fontes do Itamaraty.
Para os representantes do Brasil que acompanham as negociações, os corredores humanitários fazem parte da “equação” que pode ajudar no processo de repatriação de 26 cidadãos brasileiros que aguardam próximos à fronteira de Rafah.
O Brasil deve seguir com a posição do texto de resolução vetado pelos Estados Unidos na semana passada. Além dos corredores humanitários, o país condena os ataques terroristas, a violência e a hostilidade aos civis e ainda apela por um cessar-fogo para a construção futura de um processo de paz que reconheça os dois Estados.
O chanceler Mauro Vieira, que está em Nova York, iniciou as negociações bilaterais e também está com consultas em curso sobre o texto dos Estados Unidos durante as conversas. Até o início da tarde desta segunda-feira (23), o Itamaraty considerava “muito cedo” para fazer avaliações.
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