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    Corpo de ativista LGBTQIA+ morto no Quênia é encontrado em caixa de metal

    Pesquisadores sugerem que a aceitação da homossexualidade continua sendo tabu no país africano

    Edwin Chiloba, ativista LGBTQIA+ encontrado morto no Quênia
    Edwin Chiloba, ativista LGBTQIA+ encontrado morto no Quênia Reprodução/ Twitter

    Humphrey MalaloHereward HollandGeorge Obulutsada Reuters

    A polícia do Quênia descobriu o corpo de um importante ativista dos direitos LGBTQIA+ em uma caixa de metal no oeste do país, informou a mídia local nesta sexta-feira (6).

    Mototaxistas alertaram a polícia após verem a caixa ser jogada na beira da estrada por um veículo com a placa oculta, informaram os jornais The Standard e The Daily Nation, citando fontes policiais.

    Os restos mortais do ativista Edwin Chiloba foram encontrados na terça-feira (3) perto da cidade de Eldoret, no condado de Uasin Gishu, onde ele dirigia seu negócio de moda, disse a Comissão de Direitos Humanos do Quênia (KHRC).

    “Ele foi brutalmente morto e jogado na área por assaltantes desconhecidos”, afirmou o KHRC no Twitter.

    “É realmente preocupante que continuemos a testemunhar a escalada da violência contra os quenianos LGBTQIA+”.

    Pesquisadores sugerem que a aceitação da homossexualidade está aumentando gradualmente no Quênia, mas continua sendo um tabu para muitos. O conselho de cinema do país proibiu dois filmes por retratar a vida gay nos últimos anos.

    A porta-voz do Serviço Nacional de Polícia do Quênia, Resila Onyango, disse que comentaria posteriormente. O comandante do condado de Uasin Gishu, Ayub Gitonga Ali, se recusou a comentar.

    “Palavras não podem nem explicar como nós, como comunidade, estamos nos sentindo agora. Edwin Chiloba foi um lutador, lutando incansavelmente para mudar os corações e mentes da sociedade quando se trata de vidas LGBTQIA+”, ressaltou a GALCK, um grupo de direitos gays do Quênia, no Twitter.

    Sob uma lei da era colonial britânica, sexo gay no Quênia é punível com 14 anos de prisão. Raramente é aplicado, mas a discriminação é comum.