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    Coreia do Norte decide “expulsar” soldado dos EUA que entrou no país ilegalmente

    Mídia estatal norte-coreana informou que investigação sobre Travis King "foi concluída"; militar cruzou a linha de demarcação militar entre as Coreias em julho

    Gawon Baeda CNN

    A Coreia do Norte decidiu “expulsar” o soldado do Exército dos EUA Travis King, que atravessou a fronteira da Coreia do Sul para o Norte durante uma visita à área de segurança conjunta em julho, informou a mídia estatal KCNA nesta quarta-feira (27).

    “O órgão competente da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) decidiu expulsar Travis King, um soldado do Exército dos EUA que invadiu ilegalmente o território da RPDC, ao abrigo da lei da República”, disse a KCNA. O órgão disse ainda que a investigação sobre King “foi concluída”.

    Não está claro onde, quando e como King seria expulso.

    King cruzou a linha de demarcação militar da Coreia do Sul para a Coreia do Norte em julho, durante uma visita à Área de Segurança Conjunta dentro da zona desmilitarizada.

    King, um soldado alistado designado para as Forças dos EUA na Coreia, enfrentou acusações de agressão na Coreia do Sul e deveria retornar a Fort Bliss, Texas, e ser removido do serviço militar apenas um dia antes de cruzar para a Coreia do Norte, informou a CNN anteriormente.

    A Coreia do Norte afirmou nesta quarta-feira que King “confessou que se intrometeu ilegalmente no território da RPDC porque nutria ressentimentos contra os maus-tratos desumanos e a discriminação racial dentro do exército dos EUA e estava desiludido com a sociedade desigual dos EUA”.

    A CNN não pode verificar se estas são as palavras do próprio King.

    O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, disse no mês passado que “não seria estranho” que a Coreia do Norte usasse o soldado norte-americano Travis King como ferramenta de propaganda ou moeda de troca.

    “Eles certamente poderiam. Não vimos nenhuma indicação de que isso é exatamente o que está acontecendo aqui, mas certamente não seria estranho para eles”, disse Kirby à CNN. “Nosso foco é tentar garantir que possamos obter informações sobre ele.”

    Kirby acrescentou na época que a localização de King não era clara, bem como “as condições em que ele está detido” e informações sobre sua saúde.

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