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    COP28 termina sem prazos para iniciativas e isso é negativo, diz presidente do PROAM

    À CNN Rádio, Carlos Bocuhy afirmou que não há prazo efetivo para desacelerar o uso de combustíveis fósseis

    Logo da COP28 em Abu Dhabi
    Logo da COP28 em Abu Dhabi 16/01/2023 REUTERS/Rula Rouhana

    Amanda Garciada CNN

    A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023, a COP28, termina “sem prazos” para desacelerar e limitar o uso de combustíveis fósseis.

    Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (PROAM) Carlos Bocuhy, esse resultado “é negativo” e prejudica as políticas públicas que atuem nesse sentido.

    “Sem prazo, elas ficam à mercê do vento”, disse, à CNN Rádio.

    “O primeiro acordo desejável era essa limitação de combustíveis fósseis para os próximos 10 anos, algo necessário para o mundo manter a temperatura em 1,5 grau”, reforçou.

    Ao mesmo tempo, também era esperado “o fundo de perdas e danos, importante para os países em desenvolvimento, mas que não conseguiu nem 0,5% do aporte pretendido.”

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    A “questão positiva”, de acordo com Bocuhy, é “triplicar o potencial das energias limpas até 2050.”

    No entanto, ele fez a ressalva de que não entrou na conta a “redução dos combustíveis fósseis”, portanto, essa “triplicação pode assumir tendência inercial, legitimando a quantidade do uso do petróleo”.

    *Com produção de Isabel Campos