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    Conselho de Segurança da ONU votará resolução dos EUA sobre cessar-fogo em Gaza

    Texto apoia proposta de cessar-fogo em três fases anunciada por Joe Biden

    Michelle Nicholsda Reuters

    O Conselho de Segurança da ONU votará nesta segunda-feira (10) uma resolução elaborada pelos Estados Unidos apoiando uma proposta descrita pelo presidente Joe Biden para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

    Os EUA finalizaram o texto no domingo (9) após seis dias de negociações entre os 15 membros do órgão. Não ficou imediatamente claro se Rússia e China permitiriam a aprovação do rascunho.

    Uma resolução precisa de pelo menos nove votos a favor e nenhum veto dos EUA, França, Reino Unido, China ou Rússia — os membros permanentes — para ser aprovada.

    Biden apresentou um plano de cessar-fogo de três fases em 31 de maio, que ele descreveu como uma iniciativa de Israel. Alguns membros do Conselho de Segurança questionaram se Israel havia aceitado o plano para encerrar os combates em Gaza.

    O rascunho da resolução acolhe a nova proposta de cessar-fogo, “que Israel aceitou, apela ao Hamas para também aceitá-la e insta ambas as partes a implementarem integralmente seus termos sem demora e sem condições”.

    O texto também entra em detalhes sobre a proposta e esclarece que “se as negociações levarem mais de seis semanas para a primeira fase, o cessar-fogo continuará enquanto as negociações continuarem”.

    O conselho exigiu em março cessar-fogo imediato e a libertação incondicional de todos os reféns mantidos pelo Hamas.

    Por meses, negociadores dos EUA, Egito e Catar têm tentado mediar um acordo. O Hamas diz que quer um fim permanente para a guerra na Faixa de Gaza e a retirada israelense do território palestino, que abriga 2,3 milhões de pessoas.

    Israel está atacando o Hamas, que governa Gaza, por um ataque de 7 de outubro por seus integrantes.

    Mais de 1.200 pessoas foram mortas e mais de 250 foram feitas reféns pelo grupo armado naquela data, de acordo com contagens israelenses. Acredita-se que mais de  100 reféns permaneçam detidos em Gaza.

    Israel lançou ataque aéreo, terrestre e marítimo ao território palestino, matando mais de 36 mil palestinos, de acordo com autoridades de saúde de Gaza.

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