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    Conselheiro presidencial ucraniano descarta cessar-fogo ou concessões à Rússia

    Para Mykhailo Podolyak, as negociações de paz só serão retomadas se as forças russas deixarem o território da Ucrânia

    Mykhailo Podolyak, assessor presidencial ucraniano
    Mykhailo Podolyak, assessor presidencial ucraniano Anadolu Agency via Getty Images

    Alex StambaughSophie Jeongda CNN

    O conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, descartou um cessar-fogo com a Rússia e disse que Kiev não aceitaria nenhum acordo com Moscou que envolvesse a cessão de território.

    “A guerra não vai parar (após quaisquer concessões). Será apenas colocada em pausa por algum tempo”, disse Podolyak em entrevista à Reuters no último sábado (21).

    Podolyak disse que fazer concessões seria um tiro pela culatra para a Ucrânia porque a Rússia reagiria com mais força após qualquer interrupção nos combates.

    “Depois de um tempo, com intensidade renovada, os russos vão construir suas armas, mão de obra e trabalhar em seus erros, modernizar um pouco, demitir muitos generais… E vão começar uma nova ofensiva, ainda mais sangrenta e em grande escala”, disse Podolyak.

    “A Rússia não pode ficar no meio do caminho porque eles (desenvolverão) um clima ‘revanchista’ e serão ainda mais cruéis”, afirmou.

    Podolyak também rejeitou os pedidos de um cessar-fogo urgente que envolveria os militares russos permanecendo no território que ocuparam no sul e leste da Ucrânia, dizendo que “as forças (russas) devem deixar o país e depois disso a retomada do processo de paz será possível”.

    O chefe do gabinete do presidente ucraniano, Andriy Yermak, ecoou as palavras de Podolyak, escrevendo no domingo (22) que “a guerra deve terminar com a restauração completa da integridade e soberania territorial ucraniana”.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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