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    Comandante russo está testando a tolerância de Putin diante de fracasso na Ucrânia, diz Reino Unido

    Valery Gerasimov foi o quarto general comandante nomeado por Putin para supervisionar a campanha na Ucrânia

    Amarachi Orieda CNN*

    O chefe do Estado-Maior Russo (CGS), Valery Gerasimov – que se tornou o comandante geral da guerra do presidente Vladimir Putin na Ucrânia em 11 de janeiro – “está forçando os limites” da tolerância do Kremlin ao fracasso na guerra, disse o Ministério da Defesa do Reino Unido neste sábado (1°).

    “O mandato de Gerasimov foi caracterizado por um esforço para lançar uma ofensiva geral de inverno com o objetivo de estender o controle russo sobre toda a região de Donbass.

    Oitenta dias depois, é cada vez mais evidente que este projeto falhou”, disse o ministério da defesa em um comunicado.

    “Em vários eixos na frente de Donbass, as forças russas obtiveram apenas ganhos marginais ao custo de dezenas de milhares de baixas, desperdiçando em grande parte sua vantagem temporária em pessoal obtida com a ‘mobilização parcial’ do outono”, continuou a instituição.

    “Depois de dez anos como CGS, há uma possibilidade realista de que Gerasimov esteja forçando os limites de até que ponto a liderança política da Rússia tolerará o fracasso”, acrescentou.

    Gerasimov foi o quarto general comandante nomeado por Putin para supervisionar a campanha na Ucrânia desde o início da guerra.

    O tenente-general aposentado Mark Hertling chamou a nomeação do general de 67 anos de “bizarra”, dizendo à CNN no dia do anúncio: “É preocupante para mim e é confuso para mim porque o Sr. Putin fez isso a não ser potencialmente para colocar a culpa em Gerasimov, que é considerado um insider no Kremlin.”

    As forças russas sofreram perdas acentuadas na cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia, e obtiveram apenas ganhos incrementais, disseram autoridades ucranianas no início desta semana.

    A Rússia tem se esforçado para capturar a cidade e conseguir uma vitória rara, embora simbólica.

    Depois de não conseguir ganhos em outras partes do país, Moscou tem concentrado seus esforços nas regiões orientais de Donetsk e Luhansk.

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