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    Comandante do Estado Islâmico-K relata à CNN falta de alinhamento com Talibã

    Repórter da CNN Internacional que esteve em Cabul, Clarissa Ward, conversou com membro do grupo que afirma ter até 600 homens sob seu comando

    Da CNN , São Paulo

    Em entrevista exclusiva à correspondente da CNN Internacional que esteve em Cabul, Clarissa Ward, um dos comandantes do Estado Islâmico-K afirmou que o grupo não estava alinhado com o Talibã. A conversa aconteceu alguns dias antes desse último assumir o controle da capital do Afeganistão.

    “Nós estávamos nas fileiras do Talibã, mas eles não estavam alinhados conosco em termos de crença, então fomos para o Estado Islâmico”, disse o comandante, que pediu para ser identificado como Abdul Munir.

    “Eles não conseguem dar um exemplo de quando aplicar as punições fixas da lei islâmica, como cortar a mão de um ladrão e apedrejar até a morte uma adúltera ou um assassino.”

    Munir afirmou ter até 600 homens sob seu comando, incluindo indianos, paquistaneses e nacionais de outros países da Ásia Central. Segundo ele, com a retomada do poder no Afeganistão pelo Talibã, está nos planos do Estado Islâmico-K se expandir ainda mais.

    “Estamos usando a oportunidade e fazendo o nosso recrutamento.”

    Estado Islâmico-K

    O Estado Islâmico-K assumiu a responsabilidade do ataque suicida nos arredores do aeroporto de Cabul na última quinta-feira (26), que matou 13 militares norte-americanos e pelo menos 170 outras pessoas.

    (Publicado por Evandro Furoni)

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