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    Com sequência da guerra, Israel teme perder mão de obra jovem e afetar desenvolvimento tecnológico do país

    Cálculos iniciais dão conta que cerca de 15% dos funcionários de empresas de tecnologia já foram convocados para atuarem na guerra

    Larissa Rodriguesda CNN , Brasília

    Entrando na terceira semana de guerra, as autoridades israelenses começam a calcular os prejuízos que o embate com palestinos pode trazer para o país.

    De acordo com fontes do governo local, dos cerca de 360 mil convocados da reserva militar para se apresentarem e lutarem na guerra, a grande maioria é de jovens entre 25 e 30 anos.

    Há um temor ainda que, ao aumentar o número de militares presentes na guerra, Israel esvazie as startups e demais empresas de tecnologia do país. São cerca de 6 mil empresas do ramo com sede na região, em especial Tel Aviv.

    “O impacto disso dependerá da duração da guerra, de quanto tempo esses jovens ficarão longe do trabalho”, afirma Cila Schulman, diretora da Câmara Brasil-Israel de Comércio. Cálculos iniciais dão conta que entre 10% e 15% dos funcionários de empresas de tecnologia já foram convocados para atuarem na guerra.

    De acordo com a Câmara Brasil-Israel de Comércio, grandes empresas de tecnologia que possuem escritórios em Israel também podem ter suas operações impactadas caso os conflitos se estendam.

    O Google, por exemplo, emprega cerca de 2,2 mil pessoas em Tel Aviv e Haifa enquanto a Microsoft tem cerca de 2 mil funcionários em Tel Aviv, sendo que a maior parte trabalha com pesquisa e segurança digital.

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