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    Colombianos começam a ir às urnas para a escolha do novo presidente

    Mais de 39 milhões de eleitores são esperados; próximo presidente ficará no cargo entre 2022 e 2026

    Pedro Zanattada CNN , em São Paulo

    As urnas da Colômbia já estão abertas para a escolha do novo presidente do país. Os locais de votação foram abertos às 10h (horário de Brasília) neste domingo (29) e a expectativa é a de que mais de 39 milhões de eleitores irão participar do pleito.

    O próximo chefe do Executivo colombiano ficará no cargo entre 2022 e 2026.

    Nesta primeira rodada de votação, seis candidatos concorrerão. Caso nenhum deles obtenha maioria simples dos votos, os dois mais votados se enfrentarão novamente em 19 de junho.

    Nas redes sociais, a página oficial do Registro Civil Nacional da Colômbia anunciou a abertura das urnas. “Em total normalidade, foram abertas as urnas para as eleições de presidente e vice-presidente da República de 2022”, diz a mensagem.

    https://twitter.com/Registraduria/status/1530896998483755008

    Segundo as principais pesquisas eleitorais, a disputa deve se alongar para o segundo turno, quando o sucessor de Iván Duque será definido.

    A disputa se concentra em três principais candidatos: o líder da esquerda, Gustavo Petro; o representante da direita colombiana, Federico “Fico” Gutiérrez, e Rodolfo Hernández, empresário da região de Piedecuesta.

    Pelo fato de o voto não ser obrigatório no país, o Estado concede benefícios aos eleitores que participaram do pleito, como meio dia de folga remunerada e descontos na tramitação do passaporte.

    Quem são os favoritos

    Gustavo Petro

    Candidato de esquerda à Presidência da Colômbia Gustavo Petro em Bogotá / 26/05/2022 REUTERS/Luisa Gonzalez

    Líder da esquerda, Petro é reconhecido como ex-membro do grupo de guerrilha M-19 (Movimento 19 de Abril), desmobilizado nos anos 1990. O passado como militante tornou a vida pública do primeiro colocado polêmica.

    Nascido no município de Ciénaga de Oro, no departamento de Córdoba, na costa caribenha, em 1960, entrou para a vida pública ainda jovem, aos 21 anos, como conselheiro municipal, uma espécie de vereador. Foi nessa época também que se aproximou do M-19.

    A eleição deste ano é a terceira tentativa de Petro de ocupar a cadeira presidencial. Antes, o candidato foi senador e prefeito da capital colombiana, Bogotá.

    Federico “Fico” Gutiérrez

    Candidato presidencial colombiano Federico Gutiérrez durante ato de campanha em Bogotá / 17/05/2022 REUTERS/Luisa Gonzalez

    Representante da direita colombiana, Federico “Fico” Gutiérrez concentrou sua campanha na “preservação da democracia e das liberdades”, em pautas relativas à segurança e em críticas a Gustavo Petro.

    O mais jovem dos seis candidatos, com 48 anos, foi perfeito da cidade de Medelín antes de se candidatar à Presidência. Terminou seu mandato com 82% de aprovação, segundo a pesquisa Invame.

    Nasceu em Medellín, Antioquia, e cresceu em Belén – um bairro de classe média baixa de Medellín. Cursou Engenharia Civil na Universidade de Medellín e é especialista em Alta Direção e Ciência Política na Universidade Pontificia Bolivariana.

    Rodolfo Hernández

    O candidato do partido político Liga de Gobernantes Anticorrupcion, Rodolfo Hernandez, no debate entre candidatos presidenciais no Club El Nogal, em Bogotá, Colômbia, em 25 de janeiro de 2021 / Foto de Daniel Garzon Herazo/NurPhoto via Getty Images)

    Com um princípio de vida política repleto de polêmicas, o terceiro colocado nas eleições presidenciais da Colômbia se autodenomina “Engenheiro Rodolfo Hernández”.

    Nasceu em Piedecuesta, no departamento de Santander, em 1945, é um empresário na mesma região, localizada no nordeste da Colômbia.

    Em 1992 foi eleito vereador, mas nunca assumiu o cargo. Anos depois, em 2016, foi eleito prefeito, embora não tenha completado o mandato por uma série de sanções disciplinares impostas pela Procuradoria-Geral da Colômbia devido a escândalos. A CNN entrou em contato com os representantes de Hernández sobre os acontecimentos, mas não obteve retorno.

    *Com informações de Renata Souza, da CNN

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