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    Colômbia anuncia mudanças no policiamento em meio a acusações de brutalidade

    Presidente Ivan Duque afirmou que pedirá uma diretoria de direitos humanos na polícia

    Presidente da Colômbia Ivan Duque fala sobre mudanças no policiamento do país
    Presidente da Colômbia Ivan Duque fala sobre mudanças no policiamento do país Foto: Luisa Gonzalez/Reuters

    Julia Symmes Cobb, Reuters

    O governo da Colômbia pedirá ao Congresso que aprove um melhor treinamento em direitos humanos para a polícia e aumente a supervisão dos policiais, afirmou o presidente Ivan Duque neste domingo (6), em meio a acusações de brutalidade policial durante os recentes protestos antigovernamentais.

    O gabinete do procurador-geral diz que 20 mortes estão diretamente relacionadas a mais de um mês de manifestações contra as políticas sociais e econômicas de Duque, enquanto grupos de direitos humanos relatam dezenas de mortos pelas forças de segurança.

    O uso excessivo da força durante as marchas atraiu condenação internacional e pelo menos três policiais agora enfrentam acusações de homicídio.

    O governo pedirá ao Congresso que aprove a criação de uma diretoria de direitos humanos da polícia, que buscará ajuda internacional nas políticas, e uma nova diretoria de educação para o treinamento de oficiais, anunciou Duque durante uma cerimônia para celebrar as promoções da polícia.

    “Nessa estrutura a proteção, prevenção e respeito aos direitos humanos serão marcados porque na polícia nacional será criada uma diretoria de direitos humanos”, disse Duque.

    O apoio aos direitos humanos deve receber todo o apoio institucional “hoje mais do que nunca”, disse ele.

    A lei, a ser proposta no primeiro dia da próxima sessão legislativa em julho, também criaria um novo sistema de reclamações e expandiria os padrões disciplinares para oficiais, supervisionados por um centro independente.

    O governo também está trabalhando em uma lei para estabelecer critérios de uso legítimo da força e outra para regular o uso e venda de armas menos letais, disse Duque.

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