“O fato de o megalodonte ter desaparecido sugere a provável vulnerabilidade de ser de sangue quente, porque requer uma ingestão constante de alimentos para sustentar o alto metabolismo”, disse Shimada. “Possivelmente, houve uma mudança no ecossistema marinho devido ao resfriamento climático”, fazendo com que o nível do mar caísse, alterando os habitats das populações dos tipos de alimentos que o megalodonte se alimentava, como mamíferos marinhos, e levando à sua extinção.

Comparado com outros predadores, o megalodonte era maior e, portanto, mais vulnerável a mudanças nas populações de presas, disse o principal autor do estudo, Michael Griffiths, professor de ciências ambientais, geoquímico e paleoclimatologista.

Mas, aprender mais sobre o antigo tubarão ainda pode ajudar os cientistas a entender melhor as ameaças que animais marinhos semelhantes enfrentam hoje.

“Uma das grandes implicações para este trabalho é que ele destaca a vulnerabilidade de grandes predadores, como o grande tubarão branco moderno, às mudanças climáticas, dadas as semelhanças em sua biologia com o megalodonte”, disse Griffiths.

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