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    Cidade perto de Zaporizhzhia é atacada próximo da visita de inspetores da ONU

    Usina nuclear está sob o controle da Rússia desde março

    A Usina Nuclear de Zaporizhzhia vista do lado de fora de Enerhodar, na Ucrânia
    A Usina Nuclear de Zaporizhzhia vista do lado de fora de Enerhodar, na Ucrânia Alexander Ermochenko/Reuters

    Tara Subramaniamda CNN

    Os bombardeios na cidade de Enerhodar, perto da usina nuclear de Zaporizhzhia, estão em andamento, desde a manhã desta quinta-feira (1º), segundo autoridades regionais instaladas na Ucrânia e na Rússia.

    “Desde as 5 da manhã [horário local], os constantes bombardeios de morteiros não pararam”, disse o prefeito de Enerhodar, Dmytro Orlov, em um post do Telegram, acrescentando que “helicópteros” estavam circulando sobre a cidade.

    “Pode-se ouvir armas automáticas. Sabe-se que várias instalações civis foram atingidas. Há vítimas! Estamos esclarecendo quantas”, continuou.

    A administração civil-militar de Enerhodar, indicada pela Rússia, também afirmou que houve “pelo menos três” vítimas civis e cinco feridos, incluindo uma criança.

    A CNN não conseguiu verificar independentemente as alegações de nenhum dos lados.

    Os relatos chegam enquanto uma equipe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da Organização das Nações Unidas (ONU), viaja para a usina nuclear para uma inspeção planejada da instalação no sudeste da Ucrânia, que está sob controle das forças russas desde março.

    Em um relatório separado, o chefe da administração militar regional de Zaporizhzhia da Ucrânia, Oleksandr Starukh, acusou as forças russas de “atacar a rota pré-acordada da missão da AIEA de Zaporizhzhia até a usina nuclear de Zaporizhzhia”.

    A CNN entrou em contato com a AIEA a respeito de quaisquer obstáculos ou problemas de segurança em sua rota pré-estabelecida para a usina, mas não recebeu uma resposta.

    Partindo da cidade de Zaporizhzhia na quinta-feira, o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, reconheceu os “riscos inerentes” que sua equipe de monitoramento enfrentaria depois de deixar a “zona cinzenta” onde termina a última linha de defesas ucranianas, mas disse que a missão perseverará.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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